Título | Código | Data | Descrição |
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Maria Luiza Campos Ramos Martha (1930-2021) | _ |
A sra. Maria Luiza Campos Ramos Martha foi bibliotecária na PUC-Rio, atuando na Divisão de Bibliotecas e Documentação entre 1967 e 1981. Chefe da Seção Técnica, responsável pela catalogação e classificação dos livros, Maria Luiza era também a mãe do prof. Luiz Fernando Campos Ramos Martha, do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental. |
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Mário Lúcio Gomes Barreto (?-2020) | _ |
Mario Lúcio era funcionário do Departamento de Engenharia Elétrica, e irmão da funcionária Mônica Gomes Barreto, do Departamento de Ciências Sociais. |
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Myriam Leal Domingues Alonso (1922-2004) | _ |
(07 de fevereiro de 2004) A Sala Myriam Alonso A sala de reuniões da Vice-Reitoria Acadêmica tem nome próprio. Na placa de identificação em sua porta, lê-se: SALA DE REUNIÃO MYRIAM ALONSO. É uma justa homenagem a uma pessoa muito especial e que assessorou, por muitos anos, os vários professores que exerceram a função de Vice-Reitores para Assuntos Acadêmicos. É também um exemplo expressivo do significado do mapa simbólico da memória da Universidade que a toponímia do campus da PUC-Rio traça ao nomear alguns de seus espaços com referências aos que fazem parte de sua história. Dona Myriam, como todos a chamavam com carinho e com deferência, foi funcionária da PUC-Rio por mais de 40 anos. Ao ingressar no quadro de funcionários da Universidade em 1962, secretariou a antiga Escola Politécnica. Posteriormente passou a atuar na Vice-Reitoria Acadêmica, onde sua capacidade de trabalho, sua generosidade e sua estatura humana fizeram dela uma assessora preciosa não apenas para os Vice-Reitores Acadêmicos, mas para todos os que procuravam nela a solução para os problemas que sempre aparecem no dia a dia da vida acadêmica. D. Myriam atendia a todos da mesma forma, e punha o mesmo empenho em buscar a solução para um aluno que a procurasse para resolver um impasse de matrícula; para um funcionário de algum Departamento que telefonasse para assegurar-se se uma dada medida era compatível com as normas da PUC-Rio; para um professor que indagasse sobre o andamento de seu processo de promoção ou para o Vice-Reitor Acadêmico que a consultasse sobre a legislação federal a respeito de algum aspecto da vida acadêmica. O segredo que fazia de D. Myriam o porto seguro onde era possível encontrar acolhida e informação certeira era a rara combinação de competência, discrição, e disponibilidade que nela se aliavam a uma memória prodigiosa. Todos os que interagiram com ela certamente se lembram de histórias que mostram como D. Myriam manejava sua chave secreta capaz de abrir, sem ruídos, portas por vezes emperradas. Pessoalmente, me lembro muito bem de uma reunião na Vice-Reitoria que ela secretariava e na qual eu sugeri, diante do problema de teses defendidas por alunos estrangeiros e que vinham redigidas em uma língua levemente aparentada com o português, que os alunos pudessem apresentar suas teses e dissertações em qualquer língua, desde que a banca atestasse por escrito que aceitava ler o trabalho naquela língua. D. Myriam, discretíssima, nada disse no momento em que fiz a proposta, e citei para sustentá-la o exemplo da Universidade de Louvain, que assim procedia há décadas. Minutos depois do final da reunião ela me procurou e disse, como sempre com o cuidado de cumprir com esmero o protocolo acadêmico mesmo ao falar com alguém que ela conhecia muito bem desde que ingressara na PUC-Rio como aluna, aos 17 anos de idade: “professora, tenho a impressão que não vai ser possível implementar a sua idéia, porque existe uma norma do MEC que impede que teses e dissertações sejam defendidas no Brasil em outra língua que não o português” e, depois de citar sem titubear o número da tal norma, me entregou a cópia da legislação pertinente. É um acerto que a sala de reuniões da Vice-Reitoria Acadêmica tenha o nome de Myriam Alonso. Ela seguramente merece emprestar seu nome a uma sala cuja vocação é reunir os que assessoram o Vice-Reitor; examinar processos que dizem respeito à carreira docente; atender alunos e professores; discutir a melhor forma de encaminhar o cotidiano acadêmico e onde se faz tudo isso sem deixar de oferecer um espaço em que os aniversários dos funcionários, dos coordenadores centrais e do Vice-Reitor são festejados e onde, todos os dias, é possível encontrar a disposição um cafezinho acolhedor. D. Myriam soube fazer tudo isso muito bem. E é muito bom poder lembrar dela com carinho e com saudades quando cruzamos a porta da sala que leva seu nome. Professora Margarida de Souza Neves
Myriam Leal Domingues Alonso foi meu primeiro contato na PUC-Rio. Quando, em 1976, vim para minha entrevista de emprego, a Gerência de Pessoal me encaminhou para conversar com o vice-reitor à época, Padre João Augusto Mac Dowell S.J. Fui recebida pela sua assessora, Myriam Alonso, e posso dizer que foi amor à primeira vista. Ficamos amigas ali. Juntas, trabalhamos por mais de 25 anos, partilhamos muitas alegrias e, por que não dizer, tristezas. Ela foi uma grande mestra com quem aprendi muito. Myriam tinha uma capacidade enorme de trabalho e de doação. Ajudava a todos sem distinção. Tinha uma memória prodigiosa e se orgulhava disso. Fez da PUC sua segunda casa, à qual dedicou 40 anos de trabalho competente. Conhecia a maioria dos professores desde quando eles cursavam a graduação, quando atuou como secretária da antiga Escola Politécnica de Engenharia, e reservava a todos sempre uma palavra de carinho. Dedicou-se nos últimos vinte e cinco anos a estudar a legislação acadêmica. E como aprendeu! Dava a impressão, às vezes, de que tinha uma enciclopédia na cabeça, tamanha era a sua capacidade de lembrar normas, leis, fatos e nomes. Ana Lúcia Einloft
Myriam Alonso – 40 anos de PUC-Rio Todos nós, que trabalhamos ou já trabalhamos com a Myriam, queremos aproveitar este momento tão solene, e ao mesmo tempo tão íntimo e verdadeiro, para transmitir os sentimentos que neste instante nos dominam. Queremos dizer-lhe, Myriam, quanto apreciamos a sua competência, o seu profundo conhecimento de tudo o que se refere ao ensino e à Universidade, o se bom senso e o sentido prático com que resolve todas as situações. Mas o que marca definitivamente o nosso convívio profissional, Myriam, é a generosidade com que compartilha os seus conhecimentos, a abnegação com que ensina, aconselha e ajuda a todos os que a si recorrem, desde o mais modesto funcionário ao mais categorizado professor. É esta qualidade que faz de si, Myriam, uma pessoa insubstituível, não só para a Universidade, como para cada um de nós, que temos ou tivemos o privilégio de trabalhar consigo. Em nosso nome e no de todos os que ao longo destes 40 anos se tornaram seus amigos, queremos expressar o nosso apreço, a nossa admiração e o nosso agradecimento. Rio de Janeiro, 12 de julho de 2000. Texto escrito por Maria Fernanda Trigo de Negreiros, em nome dos professores e funcionários da Vice-Reitoria para Assuntos Acadêmicos por ocasião da homenagem prestada a D. Myriam pelos seus 40 anos de PUC-Rio. |
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Neusa Ferreira de Almeida (?-2017) | _ |
(03 de setembro de 2017) A funcionária Neusa Ferreira de Almeida dedicou mais de 40 anos à Biblioteca e a PUC-Rio. Segundo seus amigos na Divisão de Bibliotecas e Documentação, “Era dela o sorriso largo que nos recebia, diariamente, na entrada destinada aos funcionários. Neusa deixará saudades e alegres recordações.” |
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Pedro Luiz Ferreira Coelho (?-2021) | _ |
Funcionário da equipe de suporte do Rio DataCentro (RDC) da PUC-Rio. Nota enviada pelo prof. José R. L. Oliveira, Diretor do RDC: Pedro Luiz começou a trabalhar na PUC-Rio em 2002, na CCE. Em 2007, foi transferido para o RDC e passou a fazer parte da equipe de suporte a microcomputadores. Afável e prestativo, conquistou a estima de seus colegas e dos usuários a quem tão bem atendeu. Sua partida prematura surpreendeu e consternou todos que com ele conviveram. Deixou duas filhas, a quem muito se dedicava. Nota publicada pela ex-funcionária Fátima Almeida: Ontem perdemos mais um colega, Pedro Luiz, funcionário do RDC em Tecnologia da Informação. Tendo começado a trabalhar aos 18 anos, Pedro dedicou 20 anos à PUC-Rio. Que Deus conforte o coração de seus amigos e familiares, principalmente suas filhas Ester e Sara. |
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Sandra Parintins (?-2021) | _ |
Foi com muita tristeza que o Departamento de Educação comunicou o falecimento da sua funcionária, Sandra Parintins. Na PUC-Rio há mais de 15 anos, Sandra era uma funcionária dedicada e comprometida, muito querida por alunos, professores e colegas. |
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Sérgio Botelho do Amaral (1958-2020) | _ |
Sérgio Amaral começou a trabalhar na PUC-Rio em 01/07/2006. Coordenou a Equipe de Design Didático da CCEAD no apoio ao planejamento e produção de cursos na modalidade a distância, visando o equilíbrio entre o autoestudo e a interação dos participantes, com ênfase nos aspectos pedagógicos e comunicacionais. Sérgio também participou da elaboração de diversos vídeos produzidos na CCEAD para uso em contextos educativos e institucionais. |
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Silvia Maria Murtinho (? - 2013) | _ |
Silvia era funcionária da PUC-Rio e exercia a função de supervisora de Serviços Gerais do Campus da Gávea e dos Pólos Avançados da Universidade. Sob sua responsabilidade estavam todos os serviços de limpeza e conservação do campus, as equipes de transporte de materiais e preparação de locais para eventos, o correio interno, os serviços de dedetização, os jardins do campus, o lixo extraordinário. Com ela trabalhava uma equipe numerosa de funcionários, 34 deles diretamente dirigidos por ela, que velava com zelo para manter a organização do campus como um todo e para atender as inúmeras solicitações que recebia diariamente. O Jornal da PUC em sua Edição no 269 assinala sobre Silvia: “A personalidade forte era algo marcante para quem conhecia Silvia Maria Murtinho. Ela estava sempre presente nos almoços e nas comemorações com os amigos. Mas, com a morte repentina, no dia 30 de abril, os colegas de trabalho ainda estão chocados e consternados e, garantem, ainda vão demorar a se acostumar com a falta dela nos encontros da equipe. [...] Os amigos a descrevem como uma pessoa que era determinada, sincera, justa e, acima de tudo, companheira. Apesar de exigente, era vista como uma pessoa divertida.” Silvia deixa três filhos e muitos amigos na PUC-Rio. |
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Suzana Gonçalves (1914 - 2010) | _ |
D. Suzana Gonçalves foi Diretora da Divisão de Bibliotecas e Documentação da PUC-Rio entre 1975 e 1994, e antes, entre 1964 e 1966, presidente da CAPES. "Em 1945 começou a atuar na Ação Católica, ministrando aulas nos cursos do Instituto Feminino, vinculado à PUC-Rio. Lecionou no Colégio Jacobina e no Colégio Santa Úrsula, assessorou a reitoria da PUC-Rio na divulgação das atividades da universidade. Foi diretora-executiva da Capes entre abril de 1964 e maio de 1966. Em 1967, juntamente com o Padre Antônio Geraldo Amaral Rosa S.J. e o Professor Paulo de Assis Ribeiro, implementou nova estrutura na PUC-Rio, onde mais tarde chefiaria a Biblioteca Central (1975-1994)." Fonte: FERREIRA, Marieta de Moraes, MOREIRA, Regina da Luz (org.). Capes, 50 anos. Depoimentos ao CPDOC/FGV. Brasília: Capes, 2002. 343 p. Veja aqui a matéria sobre D. Suzana publicada no Jornal da PUC. A seguir, texto da Profa. Ana Waleska Pollo Campos Mendonça, do Departamento de Educação da PUC-Rio. Encontros com Suzana Gonçalves (D. Suzana) A vida é feita de encontros (e também desencontros...). Muitas pessoas passam pelas nossas vidas; com algumas nos encontramos e alguns desses encontros deixam marcas indeléveis. É a partir de ao menos dois encontros desses que marcam, que vou tentar traçar um perfil de D. Suzana. Tarefa difícil, dada a riqueza da sua personalidade, encoberta por uma discrição e uma simplicidade raras. O primeiro encontro. Conheci D. Suzana em 1969. Eu acabara de ingressar como professora no recém-criado Departamento de Educação da PUC, apenas concluídos os créditos do curso de Mestrado, que também se iniciava (tinha apenas três anos de funcionamento), na área de Planejamento Educacional. Jovem professora, fui convidada com duas outras também jovens professoras: Rosina Fernandes (depois, Wagner) e Stella Cecília Duarte (depois, Segenreich), para colaborarmos em uma experiência pioneira da Assessoria de Planejamento da Reitoria. Tratava-se, nos idos dos anos de 1960, de implementar na universidade a metodologia de Orçamento-Programa. À frente da experiência, o professor Paulo de Assis Ribeiro, economista renomado, que, à época, dava aulas também no nosso Mestrado, na área de Planejamento Educacional, e D. Suzana Gonçalves, que acabara de deixar a direção da CAPES [1]. Lembro-me bem do forte contraste físico entre os dois: Dr Paulo, um homenzarrão enorme, e D. Suzana, miudinha, aparentemente frágil. Os dois trocavam idéias, acaloradamente, todo o tempo, gesticulavam e discutiam muito e, nessas horas, D. Suzana, surpreendentemente, crescia... Reuníamo-nos com frequência e nos horários mais díspares, algumas vezes, na própria residência do Dr. Paulo. Era um clima intenso de trabalho e entregamo-nos animadamente às tarefas que nos eram atribuídas. No entanto, a experiência meio prematura não foi muito à frente. Mas, assim conheci D. Suzana e começamos uma relação sempre amistosa. Da Assessoria de Planejamento, D. Suzana foi para a direção da Biblioteca Central da PUC. Ficou um longo tempo à sua frente e a universidade deve a ela esse trabalho fantástico de organização dessa que é, hoje, sem dúvida, uma das melhores bibliotecas universitárias do país. Cruzávamo-nos, frequentemente, nos pilotis do “prédio novo”, e ela, sempre correndo, não deixava de dar uma “paradinha” para papearmos um pouco, começando sempre por um “minha filha, como vão as coisas?”. O segundo encontro: 30 anos depois. D. Suzana já se aposentara da PUC. Eu iniciava uma pesquisa sobre os anos iniciais de funcionamento da CAPES, sob a gestão de Anísio Teixeira, e fui entrevistá-la, já que fora ela quem substituíra Anísio, após a sua demissão pelo governo militar, “a bem do serviço público”. Como morávamos proximamente, costumava encontrá-la pela rua, sempre apressada, quase correndo, mas jamais deixando de lado a habitual “paradinha”. E lá vinha o indefectível “minha filha”... Lembro-me bem que, numa dessas vezes, contou-me que tinha um grupo de amigas igualmente aposentadas, entre as quais D. Lourdes, ex- secretária do Reitor, outra das figuras centrais dos meus primeiros anos de PUC, e que costumavam sair juntas, ir ao teatro, ao cinema e assim aproveitavam o tempo e continuavam a cultivar os laços construídos no espaço da universidade, central na vida de todas elas. Combinamos que a entrevista seria na sua própria residência e D. Suzana fez-me duas exigências: que eu fosse sozinha - pois lhe propusera, inicialmente, levar o grupo de pesquisa - e que não gravasse a entrevista. Carreguei apenas um caderninho onde fiz as anotações que guardo até hoje. D. Suzana recebeu-me animadamente, e entre uma Coca-Cola e muitos biscoitinhos da Gerbô (confeitaria tradicional de Copacabana), ficamos uma tarde inteira numa longa conversa que foi se desdobrando sem que eu tivesse que intervir muito. Começou me dizendo que ficou sabendo da sua nomeação para a CAPES, pelo rádio, e que levou um susto enorme. Mas aceitou o desafio. No seu primeiro dia de trabalho, defrontou-se com uma mesa vazia e em cima dela o processo administrativo através do qual se pretendia incriminar Anísio Teixeira, acusado de malversação de verbas. Disse-me que, simplesmente, engavetou-o e que assim o processo permaneceu durante todo o tempo em que esteve à frente do órgão. Anísio foi depois inocentado das acusações que lhe eram dirigidas e, algum tempo mais tarde, quando do seu retorno ao Brasil, após um período de semi-exílio, em que atuou a convite como professor visitante nas universidades de Chicago e de Colúmbia, enviou para D. Suzana, segundo ela própria, um exemplar do seu livro Educação para a Democracia. Em uma dedicatória por ele escrita e assinada, agradecia-lhe ter preservado a CAPES, que ajudara a criar, e cuja sobrevivência sabia que estivera, de fato, em risco. É significativo que das duas importantes instituições que Anísio criou ou ajudou a criar nos anos 1950-1960, no âmbito do MEC - além da CAPES, o Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais (CBPE) e sua rede de centros regionais - apenas a primeira tenha conseguido permanecer após os anos 1970 e constituir-se no principal órgão responsável pela instituição no país de um sistema de ensino pós-graduado nos moldes das melhores universidades européias e norte-americanas. Se por um lado essa sobrevivência se deu, sem dúvida, porque o órgão atendia, em parte, aos interesses da política de ensino superior desenvolvida pelo governo militar, por outro, a CAPES, organizada sob a forma de Campanha, tinha uma institucionalização mais precária que o CBPE e, já anteriormente a 1964, sofrera uma forte oposição de outros órgãos da própria burocracia estatal, como a COSUPI [2], de feição mais imediatista e pragmática. D. Suzana comentou comigo que não chegara a conhecer pessoalmente Anísio, mas mostrou-me o livro com a dedicatória que guardava com carinho. Lembrei-me de situação que vivenciara, muitos anos antes, e que, talvez, agora adquirisse sentido. Quando ingressei no curso de Mestrado da PUC, em 1968, obtive uma bolsa da CAPES, que me permitiu dedicar-me integralmente ao curso. Apenas três bolsas foram concedidas aquele ano pela CAPES ao curso. Logo depois, soubemos, a instituição entrou em crise, culminando com a saída da D. Suzana da sua direção. Eram anos nebulosos, de endurecimento do regime militar, e avalio, hoje, que talvez as atitudes firmes de D. Suzana lhe tenham custado o cargo... Pois são essas algumas das lembranças que trago dessa figura ímpar: pequenina, discreta, mas íntegra e à qual devemos muito, não só a PUC, mas a universidade brasileira.
[1] Atual Fundação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior, órgão responsável pela política de pós-graduação do MEC, criada inicialmente sob a forma de Campanha. [2] Comissão Supervisora do Plano dos Institutos, criada para implementar os institutos tecnológicos nas universidades. |
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Vera Lúcia Gonçalves Moreira (1956-2013) | _ |
Vera Lúcia foi contratada como funcionária da PUC-Rio em junho de 1983 e sua primeira função foi secretariar o Decanato do CTC, onde posteriormente passou a assessorar o Ciclo Básico do Centro e trabalhou com a coordenadora do Ciclo Básico, a Professora Leila Vilela bem como com a Vice-Decana de Graduação, a Professora Noemi de La Rocque. Vera, muito alegre, adorava dançar e por cinco anos, juntamente com o marido João Rodrigues, deu aulas no Ginásio da PUC-Rio para professores e funcionários que dividiam com ela o entusiasmo pela dança. Mãe de duas filhas, Vera era uma jovem avó de uma menina de 12 anos, e tinha sua segunda neta a caminho quando morreu. Corajosa, travou uma longa batalha contra um câncer, diagnosticado em 2007, que a obrigou a afastar-se do trabalho e de suas aulas de dança nos dois últimos anos. Seu marido, João Rodrigues, disse ao Jornal da PUC que ela soube ter fé e determinação para enfrentar um longo e doloroso tratamento e, quando encontrava forças, saia com ele para dançar nos finais de semana. Seus amigos asseguram que mesmo nos momentos mais difíceis ela transmitia a todos seu amor à vida. A PUC-Rio guardará sua lembrança e manifesta à família sua solidariedade. |
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Victor Mendes Moreira (-2022) | _ |
A Universidade despediu-se de Mendes (-14/05/2022), funcionário da Coordenação de Parqueamento. Ele ingressou na PUC-Rio em 2013. |