Departamento de Geografia e Meio Ambiente (GEO)

O tema do ano foi Perspectivas e desafios para a Geografia Contemporânea: educação geográfica e ensino inclusivo no Brasil.

Organizada pelo Departamento de Geografia, pelo PET-Geo e pelo Centro Acadêmico de Geografia (Gnaisse). Programação: conferência “O debate da cidadania e os territórios urbanos — um olhar geográfico” com o prof. Paulo César da Costa Gomes (UFRJ); mesa-redonda “Representações do real, uma nova cartografia?” com a profa. Tereza Cristina Veiga (IBGE), profa. Inês Aguiar de Freitas (UERJ) e prof. Romay Conde Garcia (IBAM); conferência “Pensando a Geografia num período neoliberal”, com o prof. Ruy Moreira (UFF); mesa-redonda “Geografia ou geografias?", com a profa. Telma Mendes da Silva (UFRJ), prof. Ivaldo Lima (UFF) e prof. Sérgio Nunes Ferreira (UFF); conferência “Geografia e práticas de pesquisa" com o prof. Orlando Valverde; mesa-redonda “As diversas temáticas da pesquisa geográfica”, com o prof. Ivan Luiz de Oliveira (UERJ), prof. Maurício Valverde (GEO), prof. Fábio Campos (GEO), profa. Veleda Fontenele (GEO) e prof. Daniel Toffoli (GEO).

Abertura com o Prefeito do Rio de Janeiro, Marcello Alencar. Painéis e mesas-redondas: Ocupação urbana e impacto ambiental; Educação ambiental em periferia urbana; Estudos fisiográficos e florísticos em encosta de mata atlântica; Toxidade do alumínio; Análise do potencial eólico do Estado do Rio de Janeiro; Efeito Estufa e o Buraco de Ozônio; Caminho meteórico da água;  Meio Ambiente X Desenvolvimento: Política Ambiental do Rio de Janeiro; Simulação numérica tridimensional da dispersão de poluentes na atmosfera; Avaliação de impactos e auxílio multicritério à decisão; Mercúrio total em corvinas; Avaliação de uma bomba de calor, utilizando ar como fluido de trabalho; Energia, desenvolvimento e meio ambiente; Programa de monitoração ambiental do Complexo Industrial de Resende.

O seminário teve mesas de debates, oficinas e apresentação de trabalhos. O objetivo do encontro foi estimular reflexões sobre o papel e a importância do conhecimento geográfico para a formação cidadã.

Um local onde é possível experimentar métodos de recuperação de áreas degradadas e monitorar processos erosivos. Trata-se de um laboratório vivo de sistemas naturais, instalada próxima ao Solar Grandjean de Montigny. A EECMMA contempla três linhas de trabalho. A primeira é voltada para a ecologia de serrapilheira, camada de matéria orgânica em diferentes estágios de decomposição, que trata da funcionalidade das plantas. Uma outra vertente refere-se ao estudo dos processos erosivos do solo e ao manejo agroflorestal, que inclui a produção de mudas nativas da Mata Atlântica em viveiros e a recuperação de áreas degradadas. A terceira é voltada para a educação ambiental com as escolas do entorno da Universidade.

O evento contou com a presença do Reitor Prof. Pe. Josafá Carlos de Siquera S.J. As novas salas de estudo, localizadas ao lado do bicicletário, destinam-se à pós-graduação e há também uma sala para professores, além de outras, para usos diversos.

Apoiados pelo Departamento de Geografia e Meio Ambiente, ambos operam com uma visão multidisciplinar que considera cultura, paisagem e processos biológicos como parte de um sistema socioambiental.

Servindo como um núcleo de debates e pesquisas sobre a questão ambiental, o Laboratório de Ecologia estuda as alterações por que a Mata Atlântica vem passando, como fruto da intervenção humana. O Jardim de Plantas Bíblicas foi criado com os objetivos de recuperar uma relação do homem com a natureza e com Deus, viabilizar uma aprendizagem das culturas judaica e cristã, através das plantas que fizeram parte da história da salvação do povo de Deus, e possibilitar que as pessoas conheçam as plantas. Apresentando-se como um espaço de educação ambiental, a construção de jardins bíblicos é uma tradição em diversas universidades. No Brasil, a PUC-Rio foi a primeira universidade católica a iniciar essa tradição. Videira, oliveira, romã, arruda e hortelã são algumas das vinte espécies com que o espaço conta.

O curso fora idealizado pelo Prof. Jorge Zarur, geógrafo, que falecera recentemente. O dia 13 de abril foi escolhido em lembrança à data de nascimento do Prof. Zarur.

O tema central foi A Crise das Cidades.

Mesa de Abertura com o tema Um Olhar Geográfico Sobre A Pandemia, com a participação dos professores Álvaro Ferreira (GEO), Sandra Lencioni (USP) e Rogério Haesbaert (UFF). Outros temas da semana: Os desafios do ensino da Geografia e o EAD durante a pandemia de COVID-19 e Relação Sociedade-Natureza e o Coronavírus.

O Núcleo de Estudos e Pesquisa em Espaço e Metropolização (NEPEM), o Grupo de Estudos Rurais e Urbanos (URAIS) e o Grupo de Estudos e Pesquisa em Produção do Espaço, Trabalho e Gênero (LABORES) buscaram  criar oportunidades de diálogo entre pesquisadores, planejadores e gestores ligados à Universidade e aos órgãos públicos responsáveis pela gestão urbana.

Houve palestras, exibição de filmes e apresentação de painéis com o tema O Rio de Janeiro sob o Olhar Geográfico

A série é apresentada pelo geógrafo e Professor da PUC-Rio Marcelo Motta (GEO) e fala sobre as montanhas e a formação do relevo do Rio de Janeiro. Após a exibição do primeiro episódio da série houve uma palestra com a Professora Monica Heilbron (UERJ) e com os Professores Augusto Cesar Pinheiro da Silva e João Rua, da PUC-Rio. Evento organizado pelo Departamento de Geografia e Meio Ambiente e realizado no Auditório do RDC.

Lançado o primeiro número do boletim Noticiário Trimestral do Departamento de História e Geografia.

O Atlas, em CD-ROM, mapeia o desempenho dos candidatos nas eleições presidenciais de 1989 e 1994, e foi amplamente discutido na imprensa e procurado por políticos. Foi desenvolvido pelo prof. Cesar Romero (COM) com os geógrafos Dora  Rodrigues Hees, Philippe Waniez e Violette Brustlein.

O lançamento do livro A obra de Aziz Nacib Ab’Sáber foi organizado pelo Departamento de Geografia e contou com a presença, no Auditório do RDC, do Reitor Prof. Pe. Josafá Carlos de Siqueira S.J. e do professor Virgínio Mantesso-Neto, um dos organizadores do livro, publicado pela Editora Beca.

A coletânea é o resultado da segunda edição do curso de extensão Os Desafios da Gestão Hídrica na Cidade do Rio de Janeiro. Produzido pelo Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente (NIMA), com patrocínio da Fundação Cardinalle Paul Poupard, o livro apresenta, à luz da Encíclica Laudato Sí, a questão hídrica sob as perspectivas de diferentes áreas do conhecimento. Organizado pelos professores Luiz Felipe Guanaes, do Departamento de Geografia, Maria Fernanda Lemos, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo, e Danielle Moreira, do Departamento de Direito.