Este trabalho investiga quatro momentos distintos na relação entre Helder Camara e a história da PUC-Rio. O primeiro período analisa a sua transferência para o Rio de Janeiro em 1936 para ser assistente-técnico do Instituto de Educação do Distrito Federal, e em 1942 foi chamado a atuar como docente da Universidade. O segundo período, marcado pela Ditadura Militar instaurada em 1964, constituiu um momento em que, já conhecido como “Bispo Vermelho”, foi silenciado na arena pública, e em particular na imprensa, e também pesa sobre ele um silêncio significativo na PUC-Rio.