Artigo publicado no jornal argentino La Nación, por Noemi Goldman, que dirige o prestigioso Instituto Ravignani, ligado à UBA, em Buenos Ayres. Durante décadas, José Carlos Chiaramonte ocupou-se deste Instituto e seu legado não foi pequeno, como ela mesmo o reconhece. Primeiramente, por não deixar os governos da ditadura argentina destruí-lo e, depois, em tempos de redemocratização, por não medir esforços para reergue-lo e transformá-lo em um dos principais centros de documentação e pesquisa para a história argentina.
Chiaramonte faleceu no dia 1º de março último. Ele foi um importante colaborador acadêmico para o Departamento de História da PUC-Rio: trabalhou desde 2005 com o prof. Marco Antonio Pamplona e a profa. Maria Elisa Noronha num projeto sobre estudo da linguagem e dos conceitos políticos da modernidade na América Ibérica, entre 1750 e 1850, dirigido pelo Javier Fernández Sebastian; e foi o autor de um livro com reflexões sobre a historiografia e o passado, traduzido e publicado, em 2022, pela Editora PUC em coedição com a Editora da Uerj.