Rio Datacentro (RDC)

Realizada no Laboratorium, do RDC. Programas de diversos departamentos da Universidade, como os de Artes, Metalurgia e Engenharia Elétrica, ficaram à disposição dos interessados instalados nos microcomputadores do local.

Assinatura do convênio para aquisição do Computador Eletrônico Burroughs 205, a ser instalado na Universidade. A cerimônia foi presidida pelo Grão Chanceler da PUC, Cardeal D. Jaime de Barros Câmara, e realizou-se no Palácio São Joaquim.

Com a inauguração da Rede Regional de Compu­tadores de Pesquisa (RedeRio),  a PUC passou a ter uma liga­ção direta com centros de pesquisa do Brasil e do exte­rior.  A integração entre a Universidade e outros cen­tros de pesquisa ocorreu através da Inter­net, e a RedeRio foi mais um passo para a im­plantação da Rede Nacional de Pesquisas (RNP).

O Rio DataCentro foi criado através de convênio entre a PUC e a IBM, com a finalidade de desenvolver o uso de computadores na educação e pesquisa.

A feira contou com a Semana lntemet.br, um conjunto de debates sobre informática, iniciativa do Centro Acadêmico de Comunicação Social (CACOS), no auditório do RDC. Temas: Internet no Brasi, com Sérgio Charlab (Jornal do Brasil), Washington Braga (RDC), Gustavo Viberti (Cadê?), Erick Sanz (ANPI) e Everardo Rocha (COM); Comunicação e Internet, com Luiz Lobo (Rede Globo), Cristina de Luca e Cláudio Prudente (O Globo), Daniel Deivisson (JB OnLine), João Luís Van Tilburg (COM) e Paulo Jorge Pereira (DM9); Tecnologia e Internet, com Jaqueline Pedreira e Alberto Levy (Guia da internet.br), Eduardo Poyart (RDC) e Antônio Marcelo (Microssistemas); Cultura e Sociedade, com Carlos Alberto Teixeira (O Globo), Artur Xexéo (Jornal do Brasil), Hugo Fuks (INF), Ana Maria Nicolaci (INF), Francisco Nobre (ANUI) e Marcelo Dantas (Magnetoscópio); Arte e Educação, com Luiz Tucherman (Projeto Portinari), Cláudio Duarte (O Globo), Alexandre Casaes (Design), Moriconi (Museu Vitual de Arte Brasieira), Rejane Spitz (Núcleo de Arte Eletrônica) e Sérgio Crespo (Projeto Latin). A programação do Congresso InfoPUC foi: Sistemas Operacionais e o Futuro da Informática, com B. Piropo (O Globo); Serviços e Negócios na Internet, com Alessandro Ribeiro (Aqua ), Marcos Vinícius Pinheiro (UNINET), Maria das Graças Chagas (INF), Miguel Adolfo Brucher (SERPRO) e Washington Braga (RDC); Computação Gráfica, com Alberto Levy (Guia da intemet.br), José Dias (Rede Globo), Ludovico Garcia (UNISYS), Manuel Jardim (TELERJ) e Rejane Spitz (Núcleo de Arte Eletrônica).

Foi assinado entre a Universidade e o Ministério dos Transportes convênio para a utilização dos computadores da PUC-Rio pelo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem.

O RDC passou do sistema de mainframes – um administrativo e um acadêmico – para a utilização de conjuntos (clusters) de estações de trabalho, de tamanho muito menor, mas de eficiência bem superior e de manutenção bem mais barata.

Com a presença do presidente do Conselho Diretor de IBM, Sr. Thomas J. Watson Jr.. O Rio DataCentro era dirigido pelo Prof. Antônio Olinto de Oliveira. Dispunha de um computador IBM 7044–1401, que possibilitava a execução de pesquisas em física nuclear e energia atômica.

Além desses usos, A Diretoria de Admissão e Registro, com a disponiblização desse computador, passou a controlar nele a "vida escolar dos alunos, formulários, fichas e pautas" (Anuário 1968, p. 40).

Desenvolvido pelo RDC, o WAP é uma nova tecnologia que permite o acesso a Internet através de dispositivos móveis, como, por exemplo, do celular. Informações sobre o vestibular, eventos em destaque e calendários de graduação são parte do conteúdo encontrado no site. Além da facilidade de acessar a Internet através do telefone móvel, também é possível “clicar” alguns links “discáveis”, que fazem automaticamente uma ligação telefônica.

Com recursos da PUC, do BID, da Usaid e da Capes.

O sistema foi desenvolvido e implantado em parceria entre o RDC e o Centro de Estudos em Telecomunicações da PUC-Rio (Cetuc). Inicialmente, os acessos podem ser feitos nos pilotis dos Edifícios Cardeal Leme e da Amizade, nas Araras, na Biblioteca Central, nos Auditórios Padre Anchieta e RDC, no Cetuc, no laboratório de telemídia do Departamento de Informática e no Espaço Aberto RDC. A cobertura também atinge o Campus da Imaculada, onde fica a residência dos padres e o Instituto de Odontologia da PUC-Rio (lopuc). A capacidade inicial do projeto é de 250 usuários ao mesmo tempo.

Seria "o mais avançado centro de computação eletrônica da América do Sul", construído com recursos provenientes do BID (empréstimo ao Governo Brasileiro), da Usaid, do MEC, da Capes e da própria PUC. (Anuário PUC-Rio 1971).

Juntamente com o RDC, a DAR apresentou um plano de distribuição das salas para aulas, por meio de computador, ainda em fase de experimentação.

Foi desativado o computador IBM/370, em operação desde 1972, substituído pelo equipamento Cyber-170-835 da Control Data. Para isso foi preciso adaptar as instalações e fazer a conversão e adaptação de programas utilizados no antigo computador.

Pensado como um modelo de atuação conjunta do RDC com departamentos acadêmicos (Matemática, Engenharia Civil e Informática), implementando de forma interdisciplinar, conhecimento científico fruto do trabalho de pesquisa.  Teve por objetivo dotar a PUC-Rio de uma infra-estrutura de hardware/software, através do Rio Datacentro, de forma a possibilitar o desenvolvimento e processamento de aplicações na área de Computação Gráfica e mais especialmente em projetos assistidos por computador.

A PUC-Rio e a Universidade de São Paulo – USP tornaram-se parceiras da Empresa Cobra, que fabricava computadores de tecnologia inglesa Ferranti para aplicações militares, no desenvolvimento do computador G10, a ser projetado e fabricado no Brasil. 

 Voltado prioritariamente para atender as necessidades dos cursos de graduação e extensão da Universidade, substituiu as instalações e equipamentos que, ao longo de 15 anos de uso, se tornaram obsoletos. A reforma das instalações foi realizada com utilização de recursos próprios e do MEC, e os microcomputadores foram adquiridos com os recursos do programa NOVAUNIVERSIDADE – MICROS do MEC.

Havia 40 microcomputadores de 16 bits, um "supermicrocomputador" Medidata e outro da Digirede, e havia também alguns microcomputadores de 8 bits.

O RDC organizou cursos de introdução aos microcomputadores para funcionários, já que diversos departamentos começavam a introduzir os microcomputadores no seu dia a dia. Era aulas de processadores de textos e Lotus 1-2-3.