vidano tempopor escritoimagensfilmes e entrevistasdepoimentosdom helder na puc-riodom helder no rionotíciaslinks
 

>> Mensagens recebidas sobre Dom Helder

21/08/2009 - Martinho Condini, da PUC-SP.

Relacionamento com Dom Helder: Admiração pelo cristão mais importante do século XX e um dos personagens mais importantes da História da Humanidade.

Um dos mais importantes legados deixado por Dom Helder foi a sua coerência entre o seu discurso e sua prática. Durante a sua vida pensou, falou e agiu conforme os seus princípios políticos, ideológicos, religiosos, éticos e morais. Ele foi um ser humano pleno em pensamento e atitude.

Apesar de sua ausência entre nós, hoje só nos resta agradecer sua existência, pelo exemplo de vida deixado pelo homem e religioso que sempre esteve à frente do seu tempo. Acredito que a nossa missão seja semear às novas gerações o pensamento, os princípios e as atitudes desse profeta da esperança, a fim de contribuirmos para a construção de uma sociedade mais humana e cristã.

Caro Dom! Você sempre estará junto de nós!

 
 

05/08/2009 - Flávio Rego Bordalo Correia, Petrópolis/RJ

Relacionamento com Dom Helder: Admiração e conforto em sus palavras

Assisti a um programa, "Apostrophes", na TV francesa Antenne 2, em uma sexta-feira às 21h30, não sei precisar o ano, entre 1975 e 1978, em que o apresentador, Bernard Pivot, fez uma homenagem a Dom Helder, que entre outras honrarias havia sido indicado ao prêmio Nobel da Paz. Dom Helder ao longo do programa relatou a caminhada de um casal de retirantes com um filho, revelando ao final do relato, a imagem de José, Maria e Jesus. Algo de emoçao indiscritível, quisera eu, poder assistir novamente.

Desdobramentos dessa mensagem, após nossa resposta, no mesmo dia:

Graças ter tido conhecimento do site, pesquisei e encontrei!!!! [no acervo do INA - Institut National de l'Audiovisuel - www.ina.fr] Estou comprando [o vídeo] e dou notícias.

No dia 06/08/2009:

Consegui realizar a compra do vídeo, ainda não assisti. [...] Gravei uma cópia para o Núcleo de Memória, pediria um endereço para enviar.

Trechos dessa entrevista citada acima (de 1977), e de outra, de 1978, podem ser vistos em Filmes & Entrevistas.

28/06/2009 - Luciano Cavalcanti, Garanhuns/PE, Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Garanhuns - UFRPE/UAG

Relacionamento com Dom Helder: Duas irmãs minhas trabalharam com Dom Helder Câmara; uma era recepcionista do Palácio de Manguinhos, onde funcionava parte da administração da Arquidiosece e a outra, também recepcionista, trabalhava na Cúria (conhecida como Giriquiti, pois ficava na rua do Giriquiti, em Recife). Vale ressaltar que Dom Helder nunca quis morar nos Manguinhos. Ele morava numa pequena casa da rua das Fronteiras em Recife.

Certa vez, Dom (era assim que Dom Helder Camara gostava de ser chamado) esteve em minha casa, na cidade de Olinda. Minha mãe havia combinado, a pedido de uma vizinha – Dona Minervina, que tinha seus oitenta anos e morava atrás de nossa casa - que, quando Dom chegasse, colocaria um pano branco no vasculhante (janela) da cozinha de nossa casa. Minha mãe assim o fez. Quando Dom chegou, nós o levamos até a casa da filha de Dona Minervina, onde esta já o esperava. Feliz, Dona Minervina, não vacilou em colocar a mão de Dom em sua cabeça para que ele a abençoasse. Dom, então, também sem vacilar, inverteu os papéis: pegou a mão direita de dona Minervina e colocou imediatamente sobre a cabeça dele, como que dizendo “a senhora é que deve me abençoar”. Como jovem que eu era na época, achei isso muito curioso e fiquei sem saber porque Dom tinha feito aquilo. Mas logo entendi que a humildade de Dom era tão grande que ele era capaz de reconhecer a santidade em tudo. Ele próprio nos lembra em uma de suas reflexões, ao lembrar, por sua vez, de uma das orações eucarísticas que "tudo tem vida e santidade". Santo, dom, santa dona Minervina.

 
 

26/06/2009 - José de Andrade Nunes, Recife/PE

Em 1990 eu morava no bairro da Boa Vista, a 300m da Igreja das Fronteiras. Neste ano a fatalidade chegou a nossa porta: o meu filho Carlos, então com 20 anos, sofreu um traumatismo raquimedular por um mergulho em águas rasas, ficando tetraplégico. A irmã Catarina, que servia ao Dom, ficou sabendo. Um belo dia qual foi nossa alegria quando alguém bate à nossa porta; era o Dom, trazendo para o nosso filho, muita fé, esperança e principalmente amor. Com esta santa visita "inesperada" tudo se transformou em nossa casa. Com isto e muito mais, rogamos todo dia pelo Dom da Paz.

25/06/2009 - Luciano Dias de Morais, Roma, Itália, Pontifício Colégio Pio Brasileiro

Relacionamento com Dom Helder: Fui aluno do seu Seminário em Recife, 1981/84

Sou aluno da Gregoriana e venho fazendo uma tese sobre a Igreja dos Pobres e Dom Helder. Escutei da Srta.Lilia Bianchini, presidente da Domus Mariae, durante uma parte do Concílio, que Dom Helder lhe confideciava muitas coisas. Da ocasião quando em 1980 o Papa João Paulo II esteve em Recife, o Dom contou a essa amiga sua, que de manhã disse ao Santo Padre: “Certamente o Sr. não dormiu... rezando por esta gente!” Ao que o Papa lhe respondeu: “Como o Sr.sempre faz.” De fato, encontraram o leito de dormir do Papa, completamente feito, como um dia antes.

 
 

25/06/2009 - Rita de Cássia Silva Paes Leme, Rio de Janeiro

Não me lembro bem o ano, mas foi, com certeza, na década de 1980, estive em um Congresso Eucarístico no dia dedicado a juventude, em Aparecida do Norte. Neste dia estava lá Dom Helder Camara que proferiu uma palestra que nos encantou. Quando estávamos indo para o almoço, passando por dentro da Basílica, eis que de longe vejo Dom Helder caminhando guiado pelo braço de Dom Paulo Evaristo Arns, se estou bem lembrada. Em um impulso de meus vinte e poucos anos, saí correndo em sua direção, e num instante vi aquele homem, tão pequenino em estatura e resolvi ir mais devagar para não assustá-lo. Chegando perto dele coloquei minha mão em seu ombro e ele, muito levemente, se virou pra mim que quis beijar sua mão. Ele me abraçou com um carinho bem paternal e me abençoou. Mais de vinte anos já se passaram, mas tenho ainda muito claro em minha memória este encontro, pois desde muito cedo eu acompanhava a vida deste grande homem.

24/06/2009 - Nete Nascimento, Rio de Janeiro

Conheci Dom Helder quando ele veio ao Rio de Janeiro para uma palestra. O auditório estava repleto e fui encarregada de recepcioná-lo, tocando violão e incentivando os presentes a cantarem. Ele entrou no auditório e cumpri alegremente o meu papel, aos 17 anos de idade, tocando sozinha o violão e cantando ao microfone para lhe dar boas vindas. Dom Helder se aproximou de mim, deu-me um beijo, pegou o microfone e falou para todos: "Vejam que beleza! Tão nova e sozinha, mas mesmo assim conseguiu fazer com que tanta gente cantasse!" Ele puxou palmas. Senti-me tremendamente feliz pela generosidade e a capacidade de valorizar as pequenas coisas que aquele homem demonstrava. Sem dúvida, tudo em Dom Helder é inesquecível!

 
 

24/06/2009 - Diácono Policarpo Rodrigues Filho, Crato/CE, Chanceler da Diocese de Crato

Relacionamento com Dom Helder: Quando noviço salesiano em Jaboatão/PE, por algumas vezes estivemos com o Arcebispo de Olinda e Recife. No encerramento da festa de Santo Amaro, em Jaboatão, pude ajudar a Dom Helder no Altar.

Meu depoimento, certamente, nada inova, mas talvez ajude a mostrar Dom Helder, o humilde profeta que ganhou o mundo. Eu era diácono na Diocese de Uberlândia/MG, em 1986, ano em que aquela Igreja celebrava os 25 anos de sua criação. Dom Estêvão Cardoso de Avelar, OP, então bispo diocesano, convidou Dom Helder para fazer algumas pregações e presidir celebrações. Numa dessas pregações ele contou esta passagem de sua vida: estava em Roma para um encontro com a juventude. Ele e Madre Teresa eram os convidados. Quando os alto-falantes anunciaram a chegada dos dois e os jovens prorromperam em aplausos, ele sussurrou para ela: "eu não passo daquele jumentinho que conduziu Jesus a Jerusalém". Ela teria retrucado, dizendo: "Eu sou os mantos que eram estendidos ao chão para que o jumentinho de Jesus passasse". Pode parecer pueril demais, mas revela o quanto de humildade ele levava em seu coração.

24/06/2009 - Marcylene Capper, Rio de Janeiro, PUC-Rio e Arquidiocese do Rio de Janeiro

Acabo de ler a revista Comunicação e Comunidade produzida pela Facha [Faculdades Hélio Alonso]. A matéria inicial "Uma comunidade chamada Chapéu Mangueira" fala da importância de Dom Helder na formação da comunidade. Seria oportuno ter um link com esse site. [...] Em tempo: Dom Helder sempre fez parte da minha vida há mais de 30 anos na Arquidiocese. Em palestra aqui no auditório aos universitários, nos anos 1980, um deles pediu: “Dá uma rezadinha para eu passar na prova amanhâ?”. E ele: "Vou dar uma rezadinha se você prometer dar uma estudadinha..."

 
 

24/06/2009 - Marco José de Almeida, Belo Horizonte

Relacionamento com Dom Helder: Tenho amizade com seus contemporâneos do Seminário da Prainha.

Vejo como um grande baluarte que irá passar de geração em geração, e como disse o arcebispo de Belo Horizonte na missa de seu centenário, ele era muito grande para ser compreendido em seu tempo e precisou passar dez anos de sua morte para tornar-se cada vez mais vivo. Na terra não foste feito cardeal mais sem dúvida no céu já recebeste o cardinalato. Abraços e muito axé!!!

21/06/2009 - Guadalupe de La Concha, professora aposentada da PUC-Campinas. Mensagem endereçada a Profa.Margarida de Souza Neves.

Querida Guida.

Muitíssimo obrigada! Fiz o que você fala no final... Curtir e aproveitar!!!

Agradeço especialmente seu depoimento e agora vou dormir gravando no meu coração as lições aprendidas com Pe.Helder e com vocês...

Ainda voltarei para olhar melhor este maravilhoso site. Um abraço muito grande. Guadalupe

A Profa.Guadalupe nos enviou duas imagens de Dom Helder em visita a PUC de Campinas:



20/06/2009 - João Carlos Peixe, Rio de Janeiro, PUC-Rio

Hoje, sábado, dia 20/06/209, às 08:30 hs, ouvi pela Rádio CBN o depoimento do cantor Milton Nascimento que estará homenageando Dom Helder Camara com shows e apresentações, tendo inclusive composto uma obra intitulada “Missa dos Quilombos". Achei interessante o depoimento do artista, que afirmou ter sido Dom Helder eleito de fato e agraciado com o Prêmio Nobel da Paz. O artista sustenta a sua afirmação, informando haver um quadro de Dom Helder na sede que aglutina os históricos da premiação citada, quadro que desponta dentre outros na ordem cronológica da referida honraria. O que o cantor sustenta ainda é que Dom Helder foi sim eleito Prêmio Nobel da Paz, apenas não foi lhe permitido ter ido receber a homenagem. Acredito que seja uma boa fonte, Milton Nascimento, para este sítio que é primoroso e deve receber de todos nós as maiores reverências e votos de continuidade profícua. Parabéns pela iniciativa.

 

Comentários da equipe do Site:

- Dom Helder não chegou a ser escolhido para o Prêmio Nobel, embora pare ele tenha sido cogitado diversas vezes. A foto de Dom Helder pode estar lá por outras razões.

- A homenagem de Milton Nascimento ocorreu no mesmo dia, 20/06/2009, em Belo Horizonte. Na abertura do show foi exibido vídeo com a oração “Mariama”, declamada por Dom Helder. E durante o show Milton contou “casos” e falou sobre Dom helder. (Fonte: site DomTotal - www.domtotal.com/noticias/detalhes.php?notId=108822, acesso em 01/07/2009)

 

 

 

 

PUC-Rio Página de abertura créditos