O acervo do
Núcleo de Memória da PUC-Rio tem na diversidade de seu conjunto
documental uma de suas riquezas. De objetos físicos esquecidos em
armários a relatos pessoais de lembranças bem guardadas, o acervo
compartilha com a comunidade uma parcela importante do patrimônio da
Universidade, a sua memória. Os registros dão a conhecer trajetórias que,
por caminhos distintos, contribuíram para o que é hoje a PUC-Rio.
Dentre estes
registros nenhum desperta maior emoção do que as fotografias. Alguns
professores, conhecidos por sua discrição em público, esqueceram as
convenções acadêmicas e deram boas risadas ao reconhecerem-se e aos seus
colegas muitos anos mais jovens.
(clique nas imagens para ampliá-las)

Muitos dos que
aparecem retratados nas fotografias são anônimos ou não nos lembramos
mais de seus nomes. Estes demandam pesquisas incessantes para terem seus
nomes reinscritos nas galerias da memória da PUC-Rio. Alguns, no entanto,
são rapidamente reconhecidos pelos que testemunharam a ocasião retratada
ou relembram de suas repercussões.
Pelas imagens,
fica patente que a PUC-Rio sempre exerceu a sua vocação, presente na
etimologia da palavra Universidade: ser universal por acolher a
diversidade intelectual e cultural. Por ela passaram e passam muitos
visitantes ilustres, aqueles que, a partir de distintas latitudes
intelectuais e das mais variadas tribunas, alcançaram o reconhecimento
nacional e internacional por suas idéias e realizações a favor da
ciência, da cultura e da fé. De muitas formas, essas passagens
simbolizam o campo fértil que uma Universidade deve ser.

É certo também
que o acervo fotográfico do Núcleo de Memória registra apenas uma
pequena parcela de muitos encontros memoráveis. São poucos os registros
fotográficos das ocasiões em que a comunidade universitária recebeu
visitantes ilustres, ouviu atenta suas palavras e com eles pode trocar
idéias e consolidar projetos.
As fotografias
são alguns fragmentos que nos restaram de tantas passagens. Em nossas
pesquisas, esperamos que sejam cada vez mais numerosas e que construam
uma rede sem fim de lembranças compartilhadas.
Silvia Ilg
Byington
Núcleo de Memória da PUC-Rio
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