Departamento de Biologia (BIO)
Administração
Profa. Rejan Rodrigues Guedes-Bruni
E-mail: rejanbruni@puc-rio.br
Profa. Rejan Rodrigues Guedes-Bruni
E-mail: rejanbruni@puc-rio.br
Rua Marquês de São Vicente, 225
Edifício Luiz Cyrillo Fernandes, 5º andar
Gávea - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 22451-900
Telefone: 55 21 35271463
E-mail: secretaria-bio@puc-rio.br
Site: www.puc-rio.br/ensinopesq/ccg/ciencias_biologicas.html
Site: www.bio.puc-rio.br
Secretaria
Thelma Maria Albuquerque Ono
Felipe Alves dos Santos
Rachel Rodrigues de Oliveira
Thalis Pereira Lima
Colegiados
Profa. Paula Koeler Lira
Profa. Rejan Rodrigues Guedes-Bruni
Profa. Jakeline Prata de Assis Pires
Prof. Vitor Hugo dos Santos Gomes Maia
Profa. Rejan Rodrigues Guedes-Bruni
Profa. Adriana Haddad Nudi (QUI)
Prof. Edgar de Brito Lyra Netto (FIL)
Prof. Rogério Ribeiro de Oliveira (GEO)
Prof. Vitor Hugo dos Santos Gomes Maia
Profa. Jakeline Prata de Assis Pires
Thelma Maria Albuquerque Ono
Profa. Rejan Rodrigues Guedes-Bruni
Corpo Docente
Prof. Henrique Bastos Rajão Reis
Profa. Jakeline Prata de Assis Pires
Prof. Pe. Josafá Carlos de Siqueira S.J.
Profa. Rejan Rodrigues Guedes-Bruni
Prof. Vitor Hugo dos Santos Gomes Maia
Prof. Bruno Cunha Vairo
Prof. Gabriel Paes da Silva Sales
Prof. Lélis Antonio Carlos Júnior
Profa. Ludimila Raupp de Almeida da Silva
Profa. Mariana Reis de Brito
Profa. Marina Santiago de Mello Souza
Profa. Marinez Ferreira de Siqueira
Prof. João Paulo Santos Condack
Profa. Paula Koeler Lira
Prof. Richieri Antonio Sartori
Profa. Thais Louise Gurjão de Carvalho
Profa. Natalia Ivanauskas, Instituto Florestal de São Paulo
Cursos
Bacharelado em Ciências Biológicas
Iniciado em 2011
Avaliado pelo MEC com o conceito 4 para o ciclo avaliativo 2016/2018
Licenciatura em Ciências Biológicas
Iniciado em 2017
Avaliado pelo MEC com o conceito 4 para o ciclo avaliativo 2016/2018
Unidades Complementares e Órgãos Vinculados
Grupos de Pesquisa
Convênios e Parcerias
LEF-UNIRIO (Desenvolvimento de projetos de restauração ecológica e ecologia vegetal em fragmentos florestais urbanos no Rio de Janeiro e na Reserva de Guapiaçu) - Brasil. Ano de início: 2015
Parque do Martelo (Levantamento da vegetação do parque, registro das exóticas invasoras, substituição de espécies exóticas por nativas na área de paisagismo, controle de espécies invasoras e enriquecimento em área de floresta. Avaliação da importância ecológica dos pequenos fragmentos urbanos do município a partir do conhecimento gerado no Parque do Martelo.) - Brasil. Ano de início: 2019
ProMudasRio (Identificação e catalogação das espécies utilizadas na produção dos viveiros associados ao ProMudasRio, assim como acompanhamento dos métodos de produção de mudas e dos modelos de restauração como aferidores de eficiência na restauração ecológica ) - Brasil. Ano de início: 2018
Prefeitura Municipal de Socorro, SP (Fazer o levantamento da vegetação da arborização urbana e avaliação de impacto em relação à infraestrutura da cidade.) - Brasil. Ano de início: 2021
Associação Ambientalista Copaíba (Levantamento da estrutura florestal, análise da contribuição dos modelos de plantio para sequestro de carbono e experimentação junto aos processos de produção de mudas nativas) - Brasil. Ano de início: 2017
Balanço do Ano
Ao encerrarmos mais um ano letivo submetidos à pandemia de COVID-19, celebramos também os 10 anos de instalação do bacharelado em Ciências Biológicas. Impossível fazer um balanço do ano sem que reflitamos também sobre os inúmeros desafios que se impuseram nessa trajetória.
Implantar a primeira graduação na área biológica na Universidade não foi tarefa trivial, considerando a excelência acadêmica da PUC-Rio, com mais de oito décadas de existência, seus cursos laureados e, ainda, a particularidade de estruturá-lo com um quadro de professores não egressos da PUC. Podemos ainda incluir entre as dificuldades da tarefa, a de ser identificada como uma ação da Universidade, ainda que não executada por egressos da instituição, uma categoria tão cara à Universidade e, informalmente, designada como “filhos da PUC”.
Instalada no Alto da Gávea, em 2011, a sede do curso era limítrofe ao Parque Nacional da Tijuca, ao Parque da Cidade e à Comunidade do Parque da Cidade, um lugar carinhosamente apelidado pelos alunos por casinha. Dispunha de uma conformação maravilhosa, que nos permitia olhar plantas e animais na natureza, tanto quanto observar as tensões entre os ideais de conservação biológica e de justiça social, em contínuo exercício sobre o conceito, por vezes tão manipulado, do que vem a ser sustentabilidade. Recebemos uma doação para construção, ali, de um prédio, com espaço para ações da licenciatura junto aos colégios do bairro, assim como de extensão, junto às comunidades vizinhas. Lá, permanecemos até o evento da invasão da Rocinha por traficantes, em setembro de 2017. Nos vimos obrigados a mudar para o prédio do Centro de Pesquisas Padre Matteo Ricci e, novamente, readequar instalações. Nesse local permanecemos até dezembro de 2021, quando nos transferimos para o campus, em edificação apropriada às demandas laboratoriais básicas para os cursos de Biologia, graças à doação de um ex-aluno da PUC, que acaba por dar seu nome ao prédio: Engenheiro Luiz Cyrillo Fernandes. Neste percurso, um aprendizado: nenhuma graduação deveria se dar fora do campus, sob pena de sua invisibilização na Universidade e, até mesmo, em sua gestão acadêmica.
Chegamos até aqui com excelentes performances nos conceitos do MEC e no ENADE. O curso de licenciatura foi reconhecido com o primeiro lugar no estado do Rio de Janeiro. Passamos a integrar o PIBID em 2019. Muitos TCCs têm sido publicados em revistas nacionais e internacionais indexadas e bem avaliadas e nossos alunos aprovados nos programas de pós-graduação nas melhores instituições nacionais e estrangeiras, assim como projetos do PIBIC institucional premiados em congressos e concursos diversos. Essa performance se dá com quatro professores no quadro permanente do Departamento, três complementares 40 h, um 20 h e quatro horistas. Esses resultados são motivo de muito orgulho, comemorados por professores e alunado, assim como por suas famílias. Contudo, são resultados pouco visibilizados e valorizados no modelo da tríplice estrutura universitária do país que, ao estratificar seus pilares, privilegia a pós-graduação, em detrimento da graduação e da extensão.
A despeito do grande desafio para ajustar os modelos de aula, cujas práticas nos são tão caras, a pandemia não nos imobilizou. Ao contrário, lançamos mão de estratégias para oferecer o que de melhor existe no ensino das Ciências Biológicas. Conseguimos fidelizar nossos alunos e, ainda no segundo semestre do ano, criamos módulos no formato de oficinas para serem oferecidos nos primeiros meses de 2022, de modo que todos os alunos possam experienciar as práticas de laboratório e de campo, tão logo a pandemia arrefeça em sua transmissibilidade e adoecimento.
Foi neste cenário de esgotamento, depois de dois anos de pandemia, que tivemos ainda que, concomitantemente às aulas, em pleno outubro, dar início ao processo de mudança da rede laboratorial e acervos biológicos do departamento do Campus Matteo Ricci, no alto da Gávea, assim como da infraestrutura administrativa no prédio Padre Leonel Franca, para o novo prédio no campus. Assim, os professores não só estavam na desgastante rotina de aulas e inúmeras reuniões remotas, como também empacotavam acervo e organizavam toda a infraestrutura laboratorial para que o prédio pudesse ser inaugurado na primeira quinzena de dezembro.
Todo esse esforço concentrado dedicado à graduação contou ainda com expressivo e crescente número de publicações científicas, seja como artigos ou capítulos de livros. Acrescentem-se ainda as distinções recebidas pelos nossos alunos em eventos científicos. Todos esses esforços mantêm-se aderentes ao planejamento estratégico do departamento de Biologia, que prevê a elaboração da proposta de pós-graduação em 2022.
A despeito de todos os percalços temos motivos de sobra para comemorar. Muitos frutos foram colhidos, plasmados no cuidado com os alunos e na lealdade à missão da Universidade. Como biólogos, sabemos reconhecer o tempo de plantar e o tempo de colher, assim como identificar os processos que se interpõem no árduo trabalho de se criar novos ambientes. O que importa nisso tudo é o quanto de verdade e amor se coloca na ação. Como nos recorda Rubem Alves: “Quem não tem jardins por dentro, não planta jardins por fora e nem passeia por eles”.
Profa. Rejan Rodrigues Guedes-Bruni
Diretora do Departamento de Biologia
O trabalho de iniciação científica sob o título Análise morfométrica do complexo Vriesea heterostachys (Baker) L.B.Sm. (Bromeliaceae, Tillandsioideae), de autoria da bacharelanda Mariana Henriques Santana, sob a orientação dos professores Andrea Ferreira da Costa e Richieri A. Sartori, recebeu o prêmio de melhor trabalho na linha temática no Fórum de Ciência e Cultura (FCC) durante a XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial), realizada de 22 a 26 de março de 2021.
O trabalho de iniciação científica sob o título Estudo preliminar sobre plantas, usos e informantes na Historia Naturalis Brasiliae (1648), de autoria da bacharelanda Jéssica de Andrade Jerônimo, sob a orientação dos professores Maria F. T. Medeiros e Mariana Reis de Brito, recebeu o prêmio de melhor trabalho na linha temática no Fórum de Ciência e Cultura (FCC) durante a XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial), realizada de 22 a 26 de março de 2021.
O trabalho de iniciação científica sob o título Fenodinâmica de Handroanthus heptaphyllus (Vell.) Mattos (Bignoniaceae) na arborização urbana da cidade do Rio de Janeiro, de autoria do bacharelando e bolsista PIBIC PUC-Rio, Lucas Leal Câmara, foi agraciado com o mais importante prêmio da Sociedade Botânica do Brasil concedido a graduandos: o Prêmio Verde 2021. O trabalho teve a orientação da professora Jakeline Prata de Assis Pires.
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Todos os dados foram fornecidos pelo departamento ou extraídos do site do CNPq.