Nascido nas encostas do Maciço da Tijuca, o Rio Rainha corta o bairro da Gávea, desce em paralelo à rua Marquês de São Vicente, passa pelo campus da PUC-Rio e chega até o canal da avenida Visconde de Albuquerque. Em muitos trechos ele é canalizado e passa pelos fundos de prédios e propriedades particulares. Em mapas do século XIX ele também aparece identificado como Rio Branco.

Originalmente o rio tinha como foz a Lagoa Rodrigo de Freitas. Há relatos de pessoas que conheceram o rio nos anos 1950, quando ele era limpo, mais volumoso, e no qual se tomava banhos e se pescava peixes e camarões.

No final do século XIX e início do século XX, diversas fábricas se instalaram na região da Gávea. Um dos principais atrativos era a disponibilidade de água corrente, fundamental para atividades como a fabricação de tecidos, no caso, a Fábrica de Tecidos São Félix e depois o Cotonifício Gávea. Nos anos 1940, o rio servia às lavadeiras que moravam no Parque Proletário da Gávea. 

Há décadas, projetos desenvolvidos por professores e alunos da PUC-Rio buscam soluções ambientais para a recuperação do rio Rainha, desde a conservação e replantio da mata ciliar que o protege contra o assoreamento ao monitoramento da qualidade da água. Uma destas pesquisas desde 2023 identifica e analisa a grande diversidade de anfíbios, entre pequenos sapos, rãs e pererecas, em projeto do Departamento de Biologia. Os anfíbios fundamentais como indicadores da qualidade do ambiente em que estão inseridos, são importantes fontes de alimento e também atuam como predadores de invertebrados, ajudando no equilíbrio ecológico.

As margens arborizadas do Rio Rainha são um aprazível local para encontros, descanso e reflexão. As pontes que o atravessam são cenário para muitas fotos, especialmente dos visitantes em eventos como o PUC por um dia.

 

VEJA AQUI a lista com todos os pontos de interesse internos ao campus Gávea e externos, nos bairros do entorno.