A comunidade da Rocinha é conhecida como a maior favela da América Latina, com um território que vai do alto do bairro da Gávea até São Conrado. Durante seu processo de ocupação, iniciada nos anos 1920, ela já era cortada por uma via pública que atravessava toda sua extensão: a Estrada da Gávea, que é hoje a principal via do morro. 

Pavimentada no início da década de 1930, ela passou a receber em 1933 um evento anual denominado “Circuito da Gávea”, uma corrida automobilística promovida pelo Automóvel Club do Brasil que se tornou parte do calendário internacional desse tipo de prova quando ela era ainda uma novidade. Rodeando o Morro Dois Irmãos, o circuito partia da Rua Marques de São Vicente, em frente ao portão do Solar Grandjean de Montigny, e passava pela Avenida Niemeyer e pelo meio da Rocinha, cujas curvas íngremes delimitaram seu trecho mais difícil.

Destacava-se, dentre elas, a chamada Curva do S, que com seu traço sinuoso era a que impunha maior dificuldade para os corredores. A localidade se configurava com isso em ponto de interesse dos moradores, tendo sua imagem reproduzida com frequência pela imprensa do período. A partir de então o local, que simbolizava a integração então existente entre a Rocinha e o bairro da Gávea, se tornou uma das marcas referenciais da comunidade que se instalava naquele morro a partir de um loteamento promovido pela Companhia Castro Guidão, se tornando um dos pontos centrais do comércio da Rocinha.

 

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