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Professores

Título Código Dataordem decrescente Descrição
José Henrique de Carvalho (?-2021) _

Graduado em Jornalismo pela PUC-Rio (1960), fez aperfeiçoamento em Ciências da Informação Coletiva pelo Centro Internacional de Estudios Superiores de Periodismo para América Latina - CIESPAL, em Quito, Equador (1965). Também era Livre Docente em Comunicação Social (Publicidade e Propaganda) pela PUC-Rio (1977), com tese sobre o alcance e as limitações da propaganda. Lecionou no Departamento de Comunicação Social de 1963 até 2002 e foi diretor do Departamento. Atuou como orientador e pesquisador em cursos de graduação e pós-graduação na PUC-Rio, na UFRJ e UERJ. Além das atividades acadêmicas, José Henrique tinha experiência em jornalismo e comunicações integradas de marketing.

Santuza Cambraia Naves (1953-2012) _

Para seus colegas, alunos, orientandos e muitos amigos a morte tão inesperada da Profa. Santuza foi um choque e uma tristeza imensa. Alegre e cheia de vida, Santuza foi professora de antropologia do Departamento de Sociologia da PUC-Rio e pesquisadora de música popular, muito querida por seus alunos, pelos colegas do Departamento e por todos os que a conheciam na Universidade e se acostumaram a vê-la ilustrar suas intervenções em congressos e seminários sobre música brasileira cantando à capela com uma magnífica voz que enchia o auditório.

Santuza era casada com o poeta e tradutor Paulo Henriques Britto, também professor da PUC-Rio, do Departamento de Letras, que acabava de publicar um livro de poesia dedicado a ela.

Na missa celebrada em sua memória e presidida pelo Reitor, Prof. Pe. Josafá Carlos de Siqueira S.J., a Igreja da PUC-Rio repleta de alunos, professores e funcionários permitia ver o quanto Santuza era querida. Um de seus orientandos tocou ao violão suas músicas preferidas e alguns de seus amigos e colegas falaram sobre ela.

A Profa. Santuza publicou os livros Violão Azul: Modernismo e Música Popular, Da Bossa Nova à Tropicália, A MPB em Discussão – Entrevistas, Velô e Canção Popular no Brasil. Em suas pesquisas aprofundou a questão da ruptura da hierarquia entre o erudito e o popular na música brasileira, da bossa nova como um divisor de águas cultural e o conceito de canção crítica aplicado à música brasileira posterior aos anos 1950.

Dela disse o crítico, professor de literatura na USP e músico José Miguel Wisnik ao jornal A Folha de São Paulo: "Santuza acompanhou a música popular brasileira nas suas várias frentes, de maneira viva, generosa, atenta, inteligente. Abriu frentes de pesquisa, reuniu pessoas, soube extrair dos artistas os seus melhores depoimentos. Devemos ter isso bem claro e presente".

A sensibilidade, a inteligência, a generosidade, a voz e o sorriso de Santuza vão fazer falta à PUC-Rio e ao mundo.

Na missa de sétimo dia, concelebrada pelo Reitor da PUC-Rio, Prof. Pe. Josafá Carlos de Siqueira S.J. e pelo Pe. Luís Corrêa Lima S.J., professor do Departamento de Teologia, um de seus orientandos tocou suas músicas preferidas no violão e algumas de suas amigas, também cientistas sociais, e de seus alunos falaram sobre ela.  Transcrevemos abaixo o texto lido pela professora Dulce Chaves Pandolfi, do CPDOC/FGV:

De Santuza fui vizinha, amiga, madrinha, irmã e até mesmo, algumas vezes, um pouco mãe. Sem dúvida, ela era única. Aliás, foi a única Santuza que conheci. A voz, o sorriso, o cabelo, o gestual das mãos, o pigarro, a postura eram marcas registradas. Apesar de única, ela era tão grandiosa e radiosa que parecia várias. O que a movia era a paixão e por isso, as vezes, pecava pelo excesso. Apaixonada por Boa Esperança, sua terra natal, da mãe herdou a elegância e do pai, o lado mais boêmio. Muito charmosa e estilosa Santuza não gostava de modismos. Nada entendia de cozinha, nem era uma gourmet, mas adorava convidar os amigos para jantar na sua casa. Foi a única mineira que conheci que não gostava de queijo. Para ela não havia tempo ruim. Também parecia não haver meio termo. Num primeiro momento, as coisas eram muito belas ou muito feias, muito boas ou muito ruins. Felizmente as fronteiras entre esses opostos eram bastante tênues. Quando pintava a paixão, o que era feio se transformava no belo, o ruim no bom. Algumas vezes radical, era sempre profundamente generosa e conciliadora. Era um ser gregário, uma colecionadora de amigos. Por onde passava, deixava rastros. Entre os seus legados deixou um especial: “um modo Santuza de ser”.

Fui apresentada a Santuza, em 1979, uma socióloga, recém- chegada de Brasília. Não perdi a oportunidade. Convidei-a para participar da entidade que estávamos tentando criar: a APSERJ, Associação Profissional dos Sociólogos do Rio de Janeiro. Rapidamente ela abraçou a causa. Depois das reuniões, a esticada no Lamas era obrigatória. E nos finais de semana, as conversas continuavam no Posto Nove. Em 1981, como representantes da APSERJ, viajamos para Santos para participar da I Conferência Nacional das Classes Trabalhadoras, a I Conclat. Entusiasmada com a militância, Santuza não só entrou para o recente criado PT, como, durante um bom período, subia as favelas, em busca de novos filiados.

No Portelão, no prédio onde moramos por mais de 30 anos, criamos uma comunidade. Ali apresentei Santuza as minhas amigas. Em pouco tempo, elas se tornaram suas grandes amigas. Éramos todas “comadres”. Trocávamos açúcar, afeto, fraldas, filhos, choros e risos. Foi ali que Santuza criou uma frase que se tornou nosso hino de guerra, utilizado nos momentos de fraqueza do corpo ou da alma: “O Portelão não se rende jamais!”.

No início da sua vida no Rio, Santuza fazia transcrições de fita, condução para escola infantil e quase virou cantora profissional. Cantou em alguns teatros e bares da cidade. Tínhamos uma esperança que algum empresário a descobrisse e fizesse dela uma estrela.

Em 1983 ela ingressou no Museu Nacional, um marco fundamental. De forma magistral, conseguiu juntar a música, sua grande paixão, com a antropologia, sua nova paixão. Assumiu a profissão como uma vocação e fez dela mais uma paixão. A partir daí Santuza ganhou o mundo. Fez escola, criou as “santuzetes”.

Quando nos conhecemos, estávamos em momentos complemente diferentes das nossas vidas. Talvez, e, até mesmo por isso, muitas foram as trocas: eu iniciando o casamento com Agostinho e Santuza finalizando seu casamento com Tonico, seu primeiro marido, o pai do Felipe e do Julio. Depois da separação, vieram algumas paixões. Umas rápidas, outras mais longas. Todas passageiras.

Foi em 1986 que Santuza, pura paixão, conheceu Paulo, sua alma gêmea, mas que era pura razão. Ele passou a tomar conta de Santuza de forma integral. A casa entrou em outro ritmo. Tudo super organizado. Felipe e Julio passaram a ser, também, filhos do Paulo. Melhor do que ninguém, ele conseguia controlar as cervejas da Tuzinha: eram apenas três por noite. Confesso que no início senti ciúmes. Mas Paulo era um poeta diferente dos que eu havia conhecido: ele lavava louça, consertava computador, desentupia pia, trocava lâmpada. E o que era melhor: essas pequenas e fundamentais coisas que ele fazia na casa dele, ele também fazia na casa das amigas da Tuzinha. Aí Paulo nos conquistou. E aos poucos fomos descobrindo que Paulo havia vindo para ficar. Seria e, de fato, foi o maior e definitivo amor de Santuza.

Nos últimos dias, muitos de nós, acordamos e dormimos atormentados por uma questão: “como é viver num mundo sem Santuza?” Embora a experiência seja muito recente, já deu para perceber que o mundo sem Santuza é um mundo menos azul, com menos paixão, pouco violão e, certamente, com muito menos canção.

Diante de tudo isso só nos resta plagiar Paulo e repetir: para Santuza, sempre.

Alguns amigos da PUC-Rio compartilharam as mensagens publicadas a seguir:

"O Reitor da PUC-Rio  vem manifestar sua solidariedade  aos Departamentos de Sociologia e Política e Engenharia Civil pelo falecimento dos Professores Santuza Cambraia Naves e Erlane Ferreira Soares que colaboraram academicamente com a nossa Universidade.  Peço a Deus que conforte as famílias dos respectivos professores, na certeza de que os mesmos estarão intercedendo por todos nós na morada eterna."
Prof. Pe. Josafá Carlos de Siqueira S.J.
Reitor da PUC-Rio

"Caros colegas,
"Em nome dos professores, funcionários e alunos do Departamento de Letras venho expressar nossa profunda tristeza pelo falecimento da querida amiga e colega Santuza Cambraia Naves. Santuza foi e continuará sendo uma grande inspiração para nós pelo seu entusiasmo, dedicação e seriedade como professora e pesquisadora. Sentiremos muita falta da sua presença alegre, amistosa e instigante que tornava nossa vida acadêmica mais prazerosa e gratificante. Todo o nosso apoio e solidaridade ao professor Paulo Henriques Britto e à família neste momento tão difícil."
Prof. Karl Erik Schollhammer
Diretor do Departamento de Letras

"Tristeza profunda
"Caros Colegas,
"É com profundo pesar que soubemos do falecimento de nossa queridíssima colega e amiga Santuza Cambraia Naves. O Departamento de Sociologia e Política perde uma professora, pesquisadora e amiga insubstituível."
Profa. Maria Sarah da Silva Telles
Diretora do Departamento de Sociologia e Política da PUC-Rio

"Estou absolutamente chocada com o falecimento de Santuza. Brilhante professora, pesquisadora, autora e belíssima pessoa da mais alta qualidade humana.
É profunda a minha tristeza."
Profa. Tania Dauster
Departamento de Educação da PUC-Rio

"Surpresa e atônita!
"Conheci seu olhar arguto e sua a voz forte quando fazíamos mestrado e cursamos juntas uma disciplina. Desde então, respeitei seu trabalho e sua personalidade, acrescida sempre pelas intervenções lúcidas e agradáveis no Departamento de História.
"Meus sinceros sentimentos a todos aos que lhe eram mais próximos!"
Profa. Eunícia Barros Barcelos Fernandes
Departamento de História da PUC-Rio

"Aos colegas do departamento de Sociologia e Política envio o sincero pesar pelo falecimento da Profa. Naves."
Profa. Angela Wagener
Diretora do Departamento de Química da PUC-Rio

"Pêsames pelo falecimento da nossa querida colega Santuza. São os sentimentos de todos os professores e funcionários do Departamento de Serviço Social."
Profa. Luiza Helena Nunes Hermel
Diretora do Departamento de Serviço Social

Alessandro Rodrigues Rocha (1973-2019) _

(26 de janeiro de 2019)

Com extensa formação acadêmica, o prof. Alessandro Rocha possuía graduação em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil (STBSB) e pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora e graduação em Filosofia pela Universidade Católica de Petrópolis, era especialista em Ciências da Religião pela UGF e especialista em Educação pela PUC-Minas; possuía mestrado em Teologia pelo STBSB, mestrado em Humanidades, Culturas e Artes pela UNIGRANRIO, doutorado em Teologia pela PUC-Rio, pós-doutorado em Letras pela PUC-Rio e pós-doutorado em Teologia pela Universidade Católica Portuguesa. Era diretor do Instituto Interdisciplinar de Leitura (iiLer) da PUC-Rio, pesquisador da Cátedra UNESCO da PUC-Rio, professor da FAECAD e da Faculdade Unida, de Vitória, além de pastor da Igreja Batista, em Itaipava.

Autor de mais de 20 livros, Alessandro dava palestras e participava de seminários e conferências pelo Brasil. O Reitor Pe. Josafá Carlos de Siqueira S.J. comunicou com pesar a morte do prof. Alessandro: “Peçamos a Jesus Cristo que o acolha na pátria definitiva e eterna, pois além de acadêmico, Alessandro foi um divulgador e pregador da Palavra de Deus. Nossas orações e solidariedade também com seus familiares”.

Francisco Mauro Dias (1932 - 2011) _

Doutor em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, trabalhou na PUC-Rio de 1970 até falecer, em 2011. Foi diretor do Departamento de Direito entre 1996 e 2001 e atuou como professor de graduação e de pós-graduação.

No dia 17 de Novembro de 2010, foi homenageado em reunião do Conselho Universitário com a medalha comemorativa dos 70 anos da PUC-Rio.

O professor Francisco Mauro Dias teve intensa participação na vida pública na Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro, na Procuradoria da Assembleia Legislativa e na Secretaria de Estado de Administração do Rio de Janeiro. Na PUC-Rio, além do muito que contribuiu com sua produção acadêmica, orientou 10 dissertações de mestrado e 30 monografias de final de curso de graduação. Participou de órgãos colegiados do Departamento de Direito, do Centro de Ciências Sociais e do Conselho de Ensino e Pesquisa da PUC-Rio e foi Diretor do Departamento de Direito entre 1996 e 2001. Seus colegas do Departamento de Direito, seus alunos e os muitos amigos que fez na PUC-Rio guardam a lembrança de sua competência acadêmica, de sua ponderação e de sua figura humana sempre próxima e solidária.

Salete Maria Polita Maccalóz (?-2017) _

(02 de fevereiro de 2017)

A Desembargadora Federal Salete Maria Polita Maccalóz era natural da cidade gaúcha de Soledade. Formada em Direito pela Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul em 1972, concluiu seu mestrado em direito pela PUC-Rio em 1981 e era doutora em Comunicação e Cultura pela UFRJ. Foi docente da UERJ e da UFRJ, e professora do Departamento de Direito da PUC-Rio entre 1977 e 1997.

A então juíza, nas décadas de 1980 e 1990, se notabilizou por sua coragem em decisões que envolviam movimentos sociais e sindicais, num contexto político e social difícil para a classe trabalhadora.

Faleceu aos 70 anos de idade.

Norbert Fritz Miekeley (1939 - 2013) _

O Professor Miekeley, por muitos anos professor do Departamento de Química, era mestre em Química e Físico-Química pela Freie Universität de Berlim e doutor em Química Nuclear e Físico-Química pela Technische Universität de Berlim. Suas pesquisas na área de Química, com ênfase em Análise de Traços e em Química Ambiental faziam dele um pesquisador com atuação interdisciplinar.

Foi um dos primeiros professores do Departamento, para onde veio a convite do Prof. Pe. Leopoldo Hainberger S.J., fundador do Departamento de Química da PUC-Rio. Foi Coordenador de Pós-Graduação e Pesquisa do Departamento de Química e participou em vários órgãos colegiados do Departamento e do CTC. Com ampla experiência internacional de pesquisa, foi Membro convidado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), coordenador do projeto internacional "Poços de Caldas" que teve participação da Suécia, Suíça, Inglaterra, Estados Unidos e do Brasil e foi responsável pelos laboratórios de Espectrometria de Massas (ICP-MS), Espectrometria Nuclear e Espectrometria de Emissão Atômica do Departamento de Química. Foi ainda bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq, pesquisador do Centro de Pesquisas Nucleares de Jülich (KFA), Alemanha, pesquisador convidado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), no âmbito do acordo bilateral Brasil/Alemanha e pesquisador do Instituto Hahn Meitner de Berlim.

Sua morte é uma grande perda para a PUC-Rio e, em particular, para o Departamento de Química, tal como resume a Diretora do Departamento Química em mensagem que fez circular pela rede interna da Universidade:

"Norbert Miekeley, Colega e Amigo de mais de 30 anos, partiu hoje para sua viagem final, após muitos meses de luta contra um câncer. O Professor Miekeley foi um dos primeiros a chegar ao Departamento de Química através do programa de cooperação com a Alemanha. Veio para ficar, amava o Rio, o Brasil, e dedicou sua vida de trabalho em ciência e ensino à PUC-Rio. Foi responsável pela implantação da área de Química Nuclear no Departamento e mais tarde, pioneiro no Brasil em desenvolvimentos de métodos espectrométricos avançados usando ICP-MS. Apesar de já estar aposentado, continuou a colaborar como Pesquisador Conveniado à frente de projetos de pesquisa em parceria com o CENPES/Petrobras. Foi orientador de inúmeras teses e dissertações e era reconhecido no país e no exterior como especialista de primeira linha na espectrometria.

O Departamento de Química está de luto pela perda de mais um de seus membros preciosos e se solidariza com a família do Professor Miekeley nesta hora de tristeza.

Professora Ângela Wagener
Diretora do Departamento de Química”

Além da mensagem da Professora Ângela, muitas outras de colegas da Química e amigos de toda a Universidade circularam pela rede, todas elas atestando sua importância para a comunidade acadêmica dos químicos e para a PUC-Rio.

Johan Maria Herman Jozef Konings S.J. (1941-2022) _

Pe. Konings S.J. (04/09/1941-21/05/2022) foi professor de Exegese Bíblica na PUC-Rio entre 1984 e 1985.

Nascido na Bélgica, em 1941, possuía Licenciatura em Filosofia (1961), em Filologia Bíblica (1967) e Licenciatura (1967) e Doutorado em Teologia (1977) pela Katholieke Universiteit Leuven.

Depois de sua chegada ao Brasil, em 1972, lecionou, no campo da Teologia e da Exegese Bíblica, em Porto Alegre, na PUCRS, e na PUC-Rio (1984-1985), até tornar-se, desde 1986, professor de Novo Testamento na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE), em Belo Horizonte, Minas Gerais, que, em 2011, lhe conferiu o título de Professor Emérito. Foi organizador da Tradução Ecumênica da Bíblia (1994), da Tradução da Bíblia da CNBB (2001; atualizada como tradução oficial em 2018) e da tradução do Compêndio dos símbolos, definições e declarações de fé e moral, de Denzinger & Hünermann (2007; 2. ed. 2013). Participou como perito na XII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos em Roma (2008). Membro da Society of New Testament Studies (SNTS) e da Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica (ABIB). Assessor das Edições Loyola (2018-2022), fez o acompanhamento editorial das edições da Bíblia da CNBB (2018-2022).

O Pe. Johan Maria Herman Jozef Konings, S.J. faleceu em Belo Horizonte. Ele tinha 80 anos de idade, 56 de sacerdócio e 37 de Companhia de Jesus.

Viveu a maior parte de sua vida como jesuíta em Belo Horizonte, como professor da FAJE, onde também foi diretor da Faculdade de Teologia e, posteriormente, reitor, entre 1999 e 2001. Mas seu trabalho se estendeu para além da sala de aula, pois tornou-se um exegeta de renome internacional.

Nota da FAJE, Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia:

A Igreja Católica do Brasil deve muito ao Pe. Konings, homem com qualidade humana, espiritual, acadêmica e pastoral tamanhas que se tornam como que provocações para todas as novas gerações que se aventurem a se colocar à escuta da Palavra. Seu legado permanecerá por décadas entre nós, mas, para além de tudo o que escreveu, ensinou, traduziu, conseguiu captar o mistério que se deu a conhecer nessa grande biblioteca da humanidade que é a Bíblia, o que permanecerá sempre no coração de todos os que tiveram a graça de conhecê-lo e conviver com ele. O que ele entendeu da Palavra e o que disse por meio de palavras, tornou-se carne em sua vida e na vida de todos os que se deixaram ensinar e guiar por ele.

Amarilho Checon S.J. (1926-2015) _

O Padre Amarilho Checon S.J. foi Vice-Reitor Comunitário, decano do CTC, professor do Departamento de Física e coordenador do Centro de Pastoral Anchieta da PUC-Rio. Era natural do estado do Espírito Santo e residiu em Nova York após sua aposentadoria, tendo retornado recentemente ao Brasil.

De personalidade carismática, o líder religioso era bastante popular e respeitado na comunidade brasileira, com destaque para a católica, mas também em outras denominações religiosas. Pssuía o grau de PhD em Física Nuclear e foi decano dos jesuítas em Nova York.

Após se aposentar do sacerdócio e da vida acadêmica, em meados da década de 1990, o Padre Checon imigrou para Nova York com o objetivo de ajudar a então crescente comunidade brasileira na cidade. Em companhia do Comandante Vicente Bonnard, ele fundou o Conselho da Comunidade e representou os habitantes brasileiros de Nova York durante as reuniões realizadas pelo Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, em diversos encontros ocorridos no Rio de Janeiro.

Sempre dedicado a ajudar os necessitados, o Pe. Checon prestou imensa ajuda aos brasileiros afetados, diretamente ou indiretamente, pelos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, em Manhattan (NY). Em decorrência desse trabalho beneficente e comunitário, ele foi agraciado com a Ordem de Rio Branco, a maior comenda do gênero concedida pelo Governo do Brasil. Ainda nos EUA, o líder religioso ajudava nas atividades nas paróquias de Queens e New Rochelle, ambas na região metropolitana de Nova York. Retornando ao Rio, mesmo com problemas de saúde, prestava ajuda à comunidade sempre que solicitado. Morava na residência dos padres jesuítas na Rua Marquês de São Vicente, na Gávea, quando faleceu.

(Ex- Vice-Reitor Comunitário) (+10 de março de 2015)

Marli Eliza Dalmazo Afonso de André (?-2021) _

Professora da pós-graduação em Educação da PUC-Rio, entre 1978 e 1986, Marli Eliza Dalmazo Afonso de André concluiu o mestrado em Educação em nossa Universidade, em 1976. Era graduada em Letras pela USP (1966) e em Pedagogia pela Universidade Santa Úrsula, do Rio (1973) e seu doutorado em Psicologia da Educação (1978) foi cursado na University of Illinois em Urbana-Champaign (EUA). Professora titular aposentada da Faculdade de Educação da USP, desde 2000, integrava o corpo docente do Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: Psicologia da Educação, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Em nota, o Programa de Pós-Graduação em Educação da PUC-SP expressou seu pesar:

A área da Educação e a PUC-SP perdem uma das pesquisadoras mais respeitadas do país, que, com sua experiência, ética e compromisso tornou-se uma referência para nós. Seu legado será honrado pelos colegas professores e pesquisadores e pelos alunos e orientandos de toda uma vida.

O GT 08 (Formação de Professores) da Anped (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação) também destacou o legado deixado pela profa. Marli de André para a educação brasileira, por meio de suas pesquisas no campo da Formação de Professores e da Didática:

Uma pesquisadora dedicada, responsável, estudiosa, generosa com a formação dos seus alunos de doutorado, mestrado, graduação e, na educação básica, nas escolas públicas de São Paulo. Uma pesquisadora, professora e mulher notável. Nosso profundo agradecimento!

A Profa. Menga Lüdke (EDU), também a homenageou e convidou a manter “viva a sua presença no trabalho e na luta pela educação que nosso país precisa”.

 

Ricardo Henrique Salles (1950-2021) _

O prof. Ricardo Henrique Salles nos últimos anos era professor da UNIRIO. Fez graduação em História e pós-doutorado na PUC-Rio e foi professor da Universidade entre 1999 e 2002. Pesquisador do CNPq, publicou livros de referência para a historiografia brasileira.

Nota do prof.  Pedro Claudio Cunca Brando Bocayuva Cunha (IRI):

Nosso grande companheiro e amigo, Ricardo Salles acaba de falecer [...].  Professor, historiador, pesquisador, escritor com uma larga trajetória de militância política. Foi preso durante a ditadura, esteve na clandestinidade como dirigente da APML. Estudioso da escravidão e do Brasil no século XIX, coordenava o Grupo Gramsci e a Modernidade.

Nota de pesar da Escola de História da UNIRIO:

Ricardo teve uma trajetória tão incomum quanto brilhante. Entrou na vida acadêmica depois de participar intensamente da resistência contra a ditadura militar nos anos 1970 e 1980.

Ao ingressar na pós-graduação em História na UFF, já havia publicado dois livros autorais que marcaram a historiografia brasileira: Guerra do Paraguai: escravidão e cidadania na formação do Exército (1990) e Nostalgia Imperial: a formação da identidade nacional no Brasil do Segundo Reinado (1996).

Ricardo ainda publicou três livros autorais: Joaquim Nabuco: um pensador do Império (2002), produto de sua tese de doutorado; Guerra do Paraguai: memórias & imagens (2003) e O Vale era o escravo. Vassouras, século XIX. Senhores e escravos no coração do Império (2006).

Desde então, vinha se dedicando a estudar e a discutir o conceito de Segunda Escravidão no Brasil. Agregador e generoso, Ricardo construiu parcerias sólidas ao longo de sua trajetória intelectual. Organizou seminários e coletâneas, liderou os grupos de pesquisa “Gramsci e a Modernidade” e “O Império do Brasil e a segunda escravidão” e orientou inúmeros alunos na graduação e na pós-graduação.

Judith Felcman (1942 - 2012) _

A Professora Judith Felcman, do Departamento de Química da PUC-Rio, faleceu no dia 16/03/2012.

Alguns amigos da PUC-Rio compartilharam as mensagens publicadas a seguir.

Prezados colegas da Divisão de Química Inorgânica,
É com profundo pesar que comunico o falecimento da Profa. Judith Felcman, do Departamento de Quimica da Pontificia Universidade Catolica do Rio de Janeiro - PUC-Rio.
A Profa. Judith sempre colaborou com a nossa Divisão, e foi uma das promotoras da Química Inorgânica no Estado do Rio de Janeiro.
A nossa Divisão apresenta à sua família e seus amigos os sentimentos mais sinceros de condolências.
Fica uma grande Saudade,
Sérgio, Shirley e Luiz
Divisão de Química Inorgânica da SBQ

Prezados Colegas,
Junto-me a vocês neste triste lamento.  No final do ano passado eu escrevi um parecer sucinto que ilustra a vida de Judith Felcman.  Gostaria de compartilhá-lo com vocês, como uma homenagem póstuma.
Abraços
Henrique E. Toma.

Judith Felcman - Sua vida acadêmica e contribuição à ciência

Judith Felcman, graduada em 1962, passou a ter uma atuação destacada na Química Inorgânica e Analítica brasileira após 1983, quando obteve seu doutorado com João J. R. Frausto da Silva, renomado Professor da Universidade Técnica de Lisboa. Sua tese focalizou o papel do vanádio na biologia, e nela explorou com propriedade a natureza dos complexos de oxo-vanádio(IV) com ácidos poliaminocarboxílicos e sua ocorrência no cogumelo Amanita muscaria. Mais do que um trabalho de tese, foi o início de uma importante linha de pesquisa em uma área, que na época, era ainda incipiente em todo o mundo. Tratava-se da Química Bioinorgânica.

Hoje, é uma das áreas mais férteis dentro da Química, principalmente por conjugar os princípios e diversidade dos elementos inorgânicos com os processos da vida, transpondo a Tabela Periódica dos Elementos para a Bioquímica.

Sua trajetória acadêmica na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, desde 1978 até o presente, é repleta de contribuições importantes para o ensino, pesquisa e extensão. Coordenou inúmeras atividades e comissões estatutárias, incluindo a de Pós-Graduação e foi Diretora do Departamento de Química da PUC-Rio. Conduziu um grande número de projetos, tanto acadêmicos como aplicados à área de Petróleo, com captação de recursos e produção de resultados relevantes para a Petrobras. Orientou 48 teses de mestrado e doutorado, e atualmente tem 54 artigos publicados em periódicos indexados, 3 livros, 4 capítulos de livro e mais de uma centena de comunicações em congressos nacionais e internacionais.

No âmbito nacional e internacional, Judith Felcman tornou-se bastante conhecida e respeitada por sua intensa participação em atividades científicas, frequentando ou organizando congressos e eventos. Na área de Química Inorgânica, a realização do IV Simpósio Nacional de Química Inorgânica na PUC-Rio, em 1988, sob sua coordenação, foi um marco importante para o desenvolvimento da área no Brasil. Foi delegada do Brasil e membro da Comissão de Dados e Constantes de Equilíbrio da IUPAC (International Union of Pure and Applied Chemistry) de 1996 a 1999. Tem prestado serviços importantes para as agências e órgãos de fomento, revistas científicas, e participado constantemente em bancas examinadoras de teses e concursos públicos.

Sua atuação e respeitabilidade contribuiu para elevar o conceito do Departamento de Química da PUC-Rio no cenário nacional e internacional.

São Paulo, 5 de outubro de 2011
Henrique E. Toma

Veja também a matéria publicada no Portal PUC-Rio Digital.

Miguel Serpa Pereira (1940-2019) _

(4 de fevereiro de 2019) 

O prof. Miguel Pereira fez sua graduação em Ciências Sociais pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ e possuía mestrado e doutorado em Artes e Cinema pela Escola de Comunicações e Artes (ECA), da USP. Era também licenciado em Ciências Sociais pela Faculdade de Educação da UFRJ e graduado em Filosofia pelo Curso Superior de Filosofia do Seminário Arquidiocesano de São José do Rio de Janeiro.

Professor da Graduação do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio, desde 1975, e da Pós-Graduação, desde 2003, foi coordenador do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da PUC-Rio, de agosto de 2005 a março de 2015. Foi crítico de cinema de O Globo, de 1966 a 1983, e repórter da revista Manchete e do semanário Domingo Ilustrado, para o qual também exerceu a crítica de cinema, de 1971 a 1973. O prof. Miguel Pereira foi o responsável pela coordenação geral do Projeto Comunicar, da Vice-Reitoria Comunitária, entre 2010 e março de 2015 e de 2017 até os dias atuais.

Em 2017, foi condecorado com a Menção Honrosa Ir. Dorothy Stang, por sua atuação na organização do Prêmio Margarida de Prata, concedido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. O presidente da Comissão de Comunicação da CNBB, Dom Darci José Nicioli, emitiu uma nota de gratidão pelos serviços de Miguel Pereira: “Nós, os comunicadores da Igreja no Brasil, nos levantamos para aplaudir a vida desse homem cheio de fé, dedicado a seu ofício e esperançoso de Deus!”.

O Reitor da PUC-Rio, Pe. Josafá Carlos de Siqueira S.J., também destacou o trabalho do professor por mais de 40 anos na Universidade. “Nossa eterna gratidão a esse grande homem, que dedicou sua vida ao Departamento de Comunicação da PUC-Rio.”

O Departamento de Comunicação Social na fala de seu diretor, o prof. Leonel Azevedo de Aguiar, representou seus colegas quando lamentou o falecimento “do querido Professor Miguel Serpa Pereira, a quem devemos boa parte da nossa história e memória”.

Anselmo Salles Paschoa (? - 2011) _

O Prof. Anselmo Paschoa atuou no Departamento de Física da PUC-Rio entre os anos de 1965 e 2005. Foi também Diretor da Comissão Nacional de Energia Nuclear de 1990 a 1992 e, a partir de 2005, passou a desenvolver suas atividades acadêmicas na UERJ.

Na PUC-Rio orientou 5 dissertações de mestrado e 3 teses de doutorado.

O Prof. Luis Carlos de Menezes, da USP, que estava com o professor Anselmo em uma reunião da Comissão de Acompanhamento do Programa Nuclear Brasileiro, na sede paulista da Sociedade Brasileira de Física (SBF) quando o professor teve a crise cardíaca da qual não se recuperou, assim se manifestou sobre ele: “deixou nosso convívio da forma com que sempre viveu, afirmativo e íntegro. Fará imensa falta a seus companheiros de trabalho nos muitos ambientes em que atuava.”

Marcio Eduardo Brotto (?-2017) _

(04 de fevereiro de 2017)

Marcio Eduardo Brotto graduou-se em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1996) e fez seu Mestrado (1998-2000) e o Doutorado (2008-2012) em Serviço Social pela PUC-Rio, no tema Seguridade Social, com ênfase em Assistência Social e Saúde.

Professor do Departamento de Serviço Social, foi coordenador departamental do Programa de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e líder do Núcleo Integrado de Estudos e Pesquisas em Seguridade e Assistência Social (NIEPSAS), desenvolvendo pesquisas de Iniciação Científica. Marcio foi por duas gestões conselheiro do CRESS/RJ. Profissional sempre preocupado e comprometido com a questão social e os direitos humanos, segundo a Profa. Andreia Clapp Salvador, diretora do Departamento de Serviço Social, dedicou-se ao exercício profissional e à formação profissional de qualidade.

Foi com muita tristeza que a comunidade acadêmica se despediu desse profissional comprometido com os princípios e valores de sua profissão e do mestre dedicado:

Nós que tivemos a oportunidade de aprender e conviver com ele sentiremos muita falta do nosso "espetáculo".

Centro Acadêmico de Serviço Social da PUC-Rio

 

Eneida do Rêgo Monteiro Bomfim (1925 - 2013) _

Morreu na noite do dia 08 de fevereiro a Profa. Eneida do Rêgo Monteiro Bomfim. Grande colaboradora da Administração Central da PUC-Rio e pesquisadora reconhecida na área de Letras, Eneida era, principalmente, um ser humano extraordinário.

Muito querida por colegas, funcionários e ex-alunos, a Profa. Eneida nos deixou nesse início de fevereiro e sua figura ao mesmo tempo doce e firme será sempre lembrada com carinho por todos os que tiveram o privilégio de trabalhar e conviver com ela.

Eneida era bacharel e licenciada em Letras Clássicas pela Universidade Santa Úrsula, mestre em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e Livre-docente em Língua portuguesa também pela PUC-Rio. Era Professora Emérita da PUC-Rio e, por muitos anos, atuou como professora do Departamento de Letras. Foi também por longos anos Decana do CTCH. Seus trabalhos em semântica e sintaxe e português arcaico fizeram dela uma pesquisadora reconhecida na área de Linguística Histórica.

Os inúmeros e-mails de professores e Departamentos de todos os Centros que circularam pela rede da PUC-Rio, alguns deles reproduzidos aqui, são testemunho do quanto Eneida era valorizada e querida pela comunidade acadêmica tanto por seu trabalho intelectual quanto por suas qualidades humanas e por sua capacidade de contribuir para o coletivo da PUC-Rio.

Nos últimos anos, já como Professora Emérita, Eneida se dedicava com entusiasmo a dar continuidade ao monumental Dicionário iniciado pelo Padre Magne.

Mensagens enviadas sobre a Profa. Eneida Bomfim:

"Prezados professores,
"Em nome do Departamento de Letras comunico com profundo pesar o falecimento da Professora Eneida do Rêgo Monteiro Bomfim.
"A vida profissional de Eneida foi com a PUC-Rio e ela era e continuará sendo a professora de todos como profissional e principalmente como exemplo de dedicação, seriedade, coerência ética e calor humano.
"Durante mais de uma década foi Decana do CTCH e como Professora Emérita prosseguiu pesquisando com a mesma dedicação e interesse exemplares. Neste momento de muita tristeza aqueles que tiveram a oportunidade de trabalhar junto a ela sentem orgulho e sabemos que sua história se expressará na vocação de todos.
"O Departamento de Letras se solidariza com os familiares neste momento difícil.”
Professor Karl Erik Schøllhammer
Diretor do Departamento de Letras

"Eneida foi uma das melhores e mais leais colaboradoras que tive, durante meus anos como Reitor. Sempre disposta, sempre alegre, sempre amiga.
"Professora de mão cheia e conciliadora por natureza. Verdadeiramente construtora da paz. Por isso, o melhor elogio é o da bem-aventurança correspondente: 'bem-aventurados os que constroem a paz, porque serão chamados filhos de Deus'.
"Que a filha de Deus descanse em paz!"
Professor Pe. Jesus Hortal Sanchez S.J.
Departamento de Teologia da PUC-Rio

"Prezados Professores
"Venho, em meu nome, e no de toda a Vice-Reitoria Acadêmica, manifestar profundos sentimentos e solidariedade aos familiares e amigos da Professora Eneida do Rêgo Monteiro Bomfim.
"Faço minhas as palavras dos colegas quanto à sua competência, caráter e dedicação à Universidade, alunos e professores, e à especial colaboração no âmbito do CTCH, em seus muitos anos de decania."
Professor José Ricardo Bergmann
Vice-Reitor Acadêmico da PUC-Rio

"Em meu nome e de todo o Centro de Teologia e Ciências Humanas, no qual a Professora Eneida do Rêgo Monteiro Bomfim exerceu destacada liderança, tendo sido, por largo período, estimada Decana, tanto por sua competência acadêmica e administrativa, quanto por sua delicadeza e atitudes éticas, apresento, neste momento de dor, a seus familiares, amigos e membros de nossa Universidade votos de condolências, unindo-nos a todos em oração."
Professor Paulo Fernando Carneiro de Andrade
Decano do Centro de Teologia e Ciências Humanas da PUC-Rio

"Caríssimos
"Temos na nossa PUC pessoas doces, seres humanos excepcionais, mas poucos se igualam a nossa querida Eneida. Minha permanente força e equilíbrio nos anos que fomos companheiros nas reuniões de Reitoria.
"Com sua suavidade, sua candura, e por que não lembrar suas doces balinhas, que ajudavam a tranquilizar a todos nos momentos difíceis...
"Sua lembrança será, como Deus quer, eterna.
"Muitas saudades dessa pessoa maravilhosa."
Professor Luiz Roberto Cunha
Decano do Centro de Ciências Sociais da PUC-Rio

"Em nome do Centro Técnico Científico e em meu próprio, gostaria de expressar nosso pesar pelo falecimento da Professora Eneida do Rêgo Monteiro Bomfim, do Departamento de Letras. Eneida, com quem tive a oportunidade de trabalhar constantemente quando Decana do CTCH, além de extremamente competente era uma destas raras pessoas que conseguem combinar generosidade e delicadeza no trato pessoal com firmeza de princípios.
"Manifesto nossa solidariedade aos seus colegas e amigos da PUC-Rio e à sua família.”
Professor Luiz da Silva Mello
Decano do Centro Técnico-Científico da PUC-Rio

"Em meu nome e de toda a Coordenação Central de Pós-Graduação e Pesquisa, manifesto profundo pesar pela perda da excelente acadêmica, que tantos serviços prestou à PUC-Rio, da grande amiga e ser humano que foi a Professora Eneida, e solidariedade a seus familiares, em especial a sua filha Cristina, amigos e colegas."
Professor Paulo Cesar Duque Estrada
Coordenador Central de Pós-Graduação e Pesquisa

"Queridos amigos,
"Com muita tristeza e dor, comunico o falecimento na noite de hoje da nossa querida Eneida do Rêgo Monteiro Bomfim, Professora Emérita, ex-Decana do CTCH, pesquisadora exemplar e, principalmente, um dos melhores seres humanos que a PUC-Rio já conheceu. Saudade daquela que me recebeu de braços abertos no Departamento de Letras em 1982, e que foi uma das responsáveis por eu ter me tornado professor universitário."
Professor Júlio Diniz
Departamento de Letras

"Comparto seu pesar, Julinho, mesmo sabendo que sua vida foi apenas transformada."
Professora Eliana Yunes
Departamento de Letras

"Em nome de meus colegas do Departamento de Ciências Sociais faço coro às lindas palavras já escritas nesta lista sobre a colega Eneida, e que sua família encontre o conforto, na certeza de que ela já está em paz."
Professora Maria Sarah da Silva Telles
Diretora do Departamento de Ciências Socais

"Caros Colegas,
"Tive a oportunidade de conviver com Eneida muito proximamente durante a época em que ambas fomos decanas. Ser humano extraordinário, de uma generosidade ímpar, com quem muito aprendi.
"Deixo aqui o meu abraço carinhoso aos seus familiares, amigos e companheiros de PUC-Rio."
Professora Gisele Cittadino
Departamento de Direito

"Colegas e amigos,
"Não posso deixar de dar meu depoimento sobre o significado de Eneida em minha vida acadêmica.
"Minha primeira banca como doutor foi na UFRJ, de uma doutoranda orientada por Mônica Rector. Eneida estava na banca e me surpreendeu pela delicadeza e respeito de seus comentários, sobretudo o cuidado em acalmar a candidata naquele momento estressante, que todos conhecemos. Foi um exemplo para mim; marcou minha própria atitude em tantas outras bancas de que participei. Enquanto Decana, Eneida esteve especialmente atenta às necessidades do Departamento de Artes & Design, assistindo-nos,pari-passu, nos momentos da construção de nossa pós-graduação. Equipou boa parte da secretaria e disponibilizou-me, por exemplo, o computador em que hoje trabalho. Quando fui diretor do Departamento de Artes & Design, já não mais Decana, Eneida veio a mim oferecer sua colaboração para o que se fizesse necessário. Era um ser altruísta, exemplar!
"Querida Eneida, tenho grande orgulho em tê-la em minha jornada. Deus lhe tenha bem!"
Professor Luiz Antonio Luzio Coelho
Departamento de Artes & Design

"Queridos colegas e amigos,
"Expresso meu profundo pesar pelo falecimento de nossa querida Eneida.
"Amiga e conselheira em muitos momentos de minha carreira acadêmica. Incansável frente ao Decanato do CTCH, onde deixou uma marca de dedicação e competência.
"Que Deus lhe dê o descanso merecido.”
Professora Rita Maria de Souza Couto
Departamento de Artes & Design

“Querido Karl e colegas de Letras,
"Em meu nome pessoal e em nome do Núcleo de Memória quero manifestar nossa solidariedade e nosso pesar pela morte da Eneida.
"Todos nos lembramos dela com carinho e sabemos o quanto ela trabalhou pelo Departamento e pela PUC-Rio.
"Por favor, caso seja possível, transmita à família da Eneida nosso abraço cheio de carinho.”
Professora Margarida de Souza Neves e Núcleo de Memória da PUC-Rio

"Conheci a Professora Eneida, e manifesto os sentimentos aos familiares e desejo que o Senhor lhe conceda a recompensa dos justos.”
Professor Dom Paulo Cezar Costa
Departamento de Teologia

"É com pesar que recebemos a notícia da morte de Eneida. Unimo-nos a sua família e amigos na dor e na esperança da ressurreição."
Professora Maria Clara Bingemer
Departamento de Teologia

"Em meu nome e do Departamento de Educação manifesto meu carinho e pesar a toda sua família, em particular às filhas Inês e Cristina."
Professora Sonia Kramer
Diretora do Departamento de Educação

"Como diretora e coordenadora da Pós-Graduação em Educação nos anos 1990, venho manifestar a minha tristeza pela morte de Eneida. Foi uma pessoa extremamente compromissada com a excelência acadêmica de nossa universidade.
"Venho manifestar nossa solidariedade à família de nossa querida Eneida."
Professora Isabel Lelis
Departamento de Educação

"O Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem lamenta profundamente a perda da Professora Eneida – Professora Emérita, fundadora do Programa de Pós-Graduação em Letras da PUC-Rio, para cujo crescimento e solidificação contribuiu enormemente como docente, pesquisadora e coordenadora, aliando sabedoria, solidariedade e generosidade com o ser humano. Ainda ativa no atual Programa de Estudos da Linguagem, deixa grande saudade entre colegas, funcionários e alunos. Que os valores que Eneida representa permaneçam orientando nossas ações."
Professora Letícia M. Sicuro Corrêa
Departamento de Letras

"Comunicamos por meio desta nosso pesar pelo falecimento da Professora Eneida. À família, amigos e colegas, os nossos melhores sentimentos."
Professor Welles Morgado
Diretor do Departamento de Física

"O Diretor do Departamento de Matemática, Professor Lorenzo J. Díaz, e o corpo docente do Departamento manifestam grande pesar pela perda da Professora Eneida do Rêgo Monteiro Bomfim, do Departamento de Letras."

"Mais uma vez cumpro a missão, como diretor do Departamento de Geografia, de enviar aos inúmeros amigos, ex-alunos, ex-colegas de trabalho e a todas as pessoas que tiveram a sorte de passar pela vida da Professora Eneida o nosso pesar pela perda de mais uma pessoa fundante da memória da PUC-Rio."
Professor Augusto César Pinheiro da Silva
Diretor do Departamento de Geografia

"Em nome do Departamento de Psicologia, expresso sinceros votos de pesar pelo falecimento da inesquecível Professora Eneida."
Professor J. Landeira-Fernandez
Diretor do Departamento de Psicologia

Pina Maria Arnoldi Coco (-2022) _

Pina Coco (-10/08/2022) era graduada em Letras Neolatinas pela Universidade de São Paulo (1962), com mestrado pela Université d’Aix-Marseille III (1970) e doutorado em Letras pela PUC-Rio (1990). Era professora do quadro principal do Departamento de Letras, com ênfase em Literatura Brasileira, atuando principalmente nos temas: telenovela, literatura, cinema, formas biográficas e formas ficcionais.

Na introdução a uma entrevista com Pina Coco para o blog PET-Letras, da PUC-Rio, em 2013, os redatores escreveram:

Por mais que Nelson Rodrigues tenha dito que toda unanimidade é burra, há algo unânime em relação aos estudantes de Letras da PUC–Rio que em nada é atrelado à burrice: a admiração e o carinho pela professora Pina Arnoldi Coco. Admiradora da obra de Nelson, ela orientou pesquisas e teses de mestrado em que pôde auxiliar jovens interessados pelo trabalho dele. Mas não é somente sobre Nelson ou sobre os aspectos curriculares de Pina Coco que pretendemos falar aqui. Pina é acima de tudo uma apaixonada pelos alunos e pela arte de ensinar, e daí vem o imenso carinho e respeito que todos sentem por ela.

Hilton Ferreira Japiassu (1934-2015) _

Hilton Ferreira Japiassu nasceu em Carolina, no Maranhão, no dia 26 de março de 1934. Licenciado em Filosofia pela PUC-Rio em 1969, possuía Pós-Graduação em Filosofia pela Université des Sciences Sociales de Grenoble (1975) e Pós-Doutorado em Filosofia pela Université des Sciences Humaines de Estrasburgo, na França (1985). Foi Professor Associado nos cursos de Graduação e Pós-Graduação do Departamento de Filosofia da PUC-Rio (1975 a 1985) e, desde 1978, Professor Adjunto de Epistemologia e História das Ciências no Departamento de Filosofia da UFRJ. Orientou 20 dissertações de Mestrado e dez teses de Doutorado, participou de 40 bancas examinadoras de Pós-Graduação e foi pesquisador do CNPq de 1987 a 1996. Tradutor de mais de 15 livros de História da Filosofia, foi autor de inúmeros títulos sobre o tema. Faleceu em casa, no Rio de Janeiro, em 27 de abril, aos 81 anos, em decorrência de um infarto. (ex-professor do Departamento de Filosofia) (+27 de abril de 2015)

Japi, como era conhecido de todos, era frade da Casa São Tomás de Aquino e celebrava missa aos domingos na Capela Nossa Senhora das Graças, na favela Chapéu Mangueira, no Leme.

Segundo o teólogo Leonardo Boff:

A singularidade do Prof. Japiassu foi entreter um diálogo profundo com as várias ciências humanas com a intenção de compreender mais radicalmente o ser humano. Seu tema era mais que a interdisciplinaridade. Era a transdisciplinaridade, quer dizer, o que existe para além das próprias ciências e como todas elas devem convergir na compreensão do que seja a realidade, a sociedade, o mundo, e a vida e o ser que estão sempre para além de qualquer saber.

A Profa. Sonia Kramer (EDU) também relembrou o professor tão admirado:

Japi – como todos o chamavam – me ensinou que não há possibilidade para a ciência humana se ela não se pensa a si mesma, não se coloca em questão, se desumaniza. Li inúmeros de seus livros, que sempre me surpreendiam pela lucidez, pela erudição e principalmente pela cumplicidade com o homem e pela indignação com a desistência de pensar, a burocratização do conhecimento, que se torna cada vez mais instrumental. A dimensão machista da ciência, Pedagogia da incerteza, Nascimento e morte das ciências humanas, Introdução ao pensamento epistemológico, Psicanálise: ciência ou contraciência?, As paixões da ciência, Nem tudo é relativo: a questão da verdade, e tantos outros, me ajudaram a compreender a importância de perguntar, de pensar, de se indignar.

Drauzio Rodrigo Macedo Gonzaga (?-2021) _

O Departamento de Comunicação Social recebeu com grande pesar a notícia do falecimento do professor Drauzio Gonzaga, que, durante anos, fez parte do quadro docente da PUC-Rio e formou várias gerações. Conforme a nota do Departamento,

À fala fácil, Drauzio somava uma inquietação reflexiva para a qual convergiam comunicação, filosofia, sociologia, política, cinema. A mistura despertava o reconhecimento e os sorrisos de colegas, alunos, funcionários. Embalava prosas muitas vezes inflamadas, invariavelmente regadas de humor, ironia, generosidade intelectual.

Segundo a profa. Tatiana Siciliano, diretora do Departamento de Comunicação Social,

Com Drauzio, a sala dos professores se transformava sempre em encontros felizes. Reuniam-se afetos que estimulavam reflexões e debates acalorados.

Doutor em Filosofia pela UFRJ, onde graduou-se em Ciências Sociais, o prof. Drauzio era sinônimo de uma boa resenha e assim foi lembrado em mensagens enviadas por seus antigos alunos e colegas, com várias histórias sobre aprendizados e convívio.

Maria Isabel Mendes de Almeida (?-2021) _

(2 de novembro de 2021)2

A profa. Maria Isabel Mendes de Almeida era Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa na Universidade Candido Mendes (UCAM), Coordenadora do CESAP (Centro de Estudos Sociais Aplicados) onde funciona o NES (Núcleo de Estudos em Subjetividade - dedicado à pesquisa das culturas jovens urbanas) e professora do Departamento de Ciências Sociais da PUC-Rio.

Nota do Departamento de Ciências Sociais:

O Departamento de Ciências Sociais da PUC-Rio está de luto. Perdemos tragicamente nossa querida Maria Isabel, para amigas e amigos, Bebel. A história de Maria Isabel com a PUC-Rio teve início na década de 1970, quando foi aluna do então Departamento de Sociologia e Política. Desde a década de 1990, tornou-se professora deste Departamento, sempre de forma muito dedicada e comprometida com o conhecimento de ponta na Sociologia e na Antropologia, em especial em questões afetas às culturas juvenis, sua principal especialidade.

Ficaremos com as lembranças dos ótimos momentos de trocas intelectuais, de debates acadêmicos em nossos seminários e nas atividades rotineiras, em que Isabel sempre deixou a marca do profundo envolvimento e paixão pela atividade de pesquisadora e docente.

Colegas, funcionárias e estudantes lamentamos profundamente a partida definitiva daquela que foi tão próxima e querida por quase três décadas.

Reinaldo Calixto de Campos (1955 - 2012) _

O Prof. Calixto era doutor em Química pela PUC-Rio e integrava o quadro de docentes desde 1977. Era decano do CTC desde 2006, e fora antes vice-decano de Graduação. Faleceu em decorrência de um câncer diagnosticado há alguns meses. Tinha 57 anos, e faleceu o dia 07/02/2012.

Veja mais em matéria no Portal PUC-Rio Digital.

Alguns amigos da PUC-Rio compartilharam as mensagens publicadas a seguir:

"Prezados professores, alunos e funcionários da comunidade universitária da PUC-Rio,
"Foi com tristeza que recebemos a notícia do falecimento de nosso amigo, professor e decano do CTC, Prof. Reinaldo Calixto. Já faz alguns meses que temos acompanhado a sua luta contra o câncer e os sucessivos exames e cirurgias. Infelizmente as inúmeras tentativas em vencer a doença não produziram os resultados esperados, vindo assim a falecer na noite de ontem, 7 de fevereiro. Com espírito de fé e solidariedade, unamos nossas preces a ele e a seus familiares. Que junto de Deus ele possa interceder por nós e a nossa instituição.
"Abraço fraterno,"
Prof. Pe. Josafá Carlos de Siqueira S.J.
Reitor da PUC-Rio

"Com enorme tristeza e não sem certa surpresa recebi a notí­cia do falecimento do nosso querido Professor e Decano, Reinaldo Calixto. Além de admirá-lo pelas suas qualidades e talentos profissionais, aprendi a apreciar ainda mais a sua 'humanidade', sabedoria e bondade, durante o perí­odo da sua doença e aparente recuperação. À sua família o nosso pesar e as nossas orações."
Pe. Francisco Ivern S.J.
Vice-Reitor da PUC-Rio

"Caros colegas,
"Em nome da Vice-Reitoria Acadêmica, e em meu próprio nome, venho expressar o sentimento de profunda consternação pela perda precoce do Prof. Reinaldo Calixto de Campos, cujo caráter, profissionalismo, competência e dedicação já foram tão bem exaltados nas palavras de seus pares e funcionários, que faço minhas também.
"À família do Prof. Calixto, toda a nossa solidariedade e o desejo de paz e serenidade para enfrentar tão dura e inesperada perda."
Prof. Jose Ricardo Bergmann
Vice-Reitor Acadêmico da PUC-Rio

"Não imaginava há poucos dias atrás.... parece que havia esperança. Foi o tipo de câncer que também vitimou o saudoso prof. Bocater. Para todos nós que aprendemos a apreciar suas inúmeras qualidades, fica a saudade...
"A seus familiares, os votos de conforto espiritual, na fé e esperança da vida eterna."
Pe. Pedro M. Guimarães Ferreira S.J.
Presidente da Fundação Padre Leonel Franca e professor emérito da PUC-Rio

"Prezados colegas
"Com enorme tristeza informo o falecimento no final da noite de ontem, 3ª feira, do Decano do CTC, Reinaldo Calixto de Campos.
"Perdem a PUC e o CTC um pesquisador brilhante, um educador apaixonado e uma importante liderança. Perdemos nós um querido amigo e colega, de forma prematura e mesmo inesperada.
"À sua esposa e filhos, com quem estive até há pouco, transmito em nome dos amigos da PUC/Rio o nosso profundo pesar."
Prof. Luiz da Silva Mello
CTC-PUC-Rio - Coordenação Central de Planejamento e Avaliação - CCPA / VRAc

"O desaparecimento do grande amigo e colega Reinaldo é um golpe duríssimo para todos nós. Que o entusiasmo e o otimismo com que ele sempre nos contagiou, em sua incansável dedicação à PUC, possa nos servir de permanente inspiração. À sua esposa, filhos e demais parentes, em nome de toda a CCPG, o nosso sentimento de profundo pesar."
Prof. Paulo Cesar Duque Estrada
Coordenador da CCPG/PUC-Rio

"Prezados Colegas e familiares do Prof. Reinaldo Calixto, Decano do CTC
"Foi com enorme tristeza que recebemos a noticia do falecimento do Prof. Calixto. Durante tantos anos de convivência em nossa Universidade sempre admiramos nele, alem de seu saber técnico, sua visão humanista e seu amor a Universidade. É para todos nós uma grande perda e transmitimos a seus familiares, em nome de todo o Centro de Teologia e Ciências Humanas, nosso profundo pesar."
Prof. Paulo Fernando Carneiro de Andrade
Decano do CTCH/PUC-Rio

"Nosso Reinaldo C. Campos
"Caros Colegas
"Foram necessárias algumas horas para reencontrar o rumo depois de tomar conhecimento de que nosso colega e amigo Reinaldo havia nos deixado, completando a sua caminhada neste ciclo de vida.
"Reinaldo não se destacou apenas como excelente Professor e Pesquisador, mas, como mostram as várias mensagens de pesar de colegas de tantas e diferente áreas do saber, era um cidadão preocupado com as questões sociais, a política, a pobreza, as injustiças. Por mais que se pudesse discordar de qualquer de suas opiniões, sempre foi impossível deixar de admirar a forma lúcida com que as expunha, mostrando o hábito da leitura e da reflexão. Reinaldo iniciou sua carreira como Professor no departamento de Química da PUC-Rio em março de 1989, após concluir seu doutorado nesta instituição em 1988. Além de ter conduzido com criatividade e competência a pesquisa, tornando-se uma referência no país na área de espectrometria atômica, sempre mostrou grande preocupação com as questões voltadas ao ensino e à aprendizagem. Sua contribuição para o departamento de Química não se encerra nas dissertações (45) e teses (40) orientadas, nem tampouco nos 120 trabalhos publicados em periódicos, mas vai muito mais além, como mostra a participação sempre ativa em discussões sobre estratégias e caminhos para crescimento e destaque do departamento no cenário nacional e internacional. Sua dedicação ao trabalho, conhecida por muitos em seu período como Decano do CTC, era admirada por colegas, seus alunos e colaboradores. Ontem mesmo, ainda passava orientações por telefone a sua equipe no laboratório, revisava tese de doutorado de uma de suas alunas e discutia futuras publicações.
"Reinaldo nos deixa um exemplo de coragem e espírito positivo admirável. Em nenhum momento da penosa caminhada, desde a descoberta da doença, o vimos abatido, queixando-se ou deprimido. Lutou pela vida até o fim com estoicismo e elegância ao lado da família amorosa que soube construir.
"O departamento de Química se une à Tereza, sua esposa, aos seus filhos e demais familiares neste momento de tristeza. Fica uma grande saudade daquele que enxergava céus luminosos mesmo ao cair da noite."
Profa. Angela Wagener
Diretora do Departamento de Química da PUC-Rio

"Reinaldo Calixto - dois registros adicionais sobre um mestre compromissado com a causa do ensino
"Embora sem ter partilhado de uma convivência maior com Reinaldo Calixto, tive a felicidade de dividir com ele dois momentos bem reveladores, que expressam ser ele um MESTRE, enquanto cidadão e profissional muito além do bom professor nos limites do seu Departamento e do CTC:
"- em 2001, quando tentávamos consolidar o projeto das Licenciaturas Especiais - infelizmente sem sobrevivência na PUC - nos foi dado perceber o enorme compromisso de um docente de Química perante a triste realidade do ensino-aprendizagem das Ciências, especialmente na rede pública do ensino...
"- em 2006, quando Calixto, incentivou - inclusive com bolsas de iniciação científica - a bacharelandos do CB/CTC, oriundos dos Pré-Vestibulares Comunitários, a estudarem uma proposta de ensino baseada sobre a matriz do ENEM, e a lecionarem depois em Classes de Pré-Vestibular Comunitário.
"São apenas dois registros, mas que mostram um MESTRE compromissado para bem além do Departamento de Química e do CTC.
"Com saudades imensas por ter compartilhado tão pouco da vida acadêmica de Reinaldo Calixto."
Prof. José Carmelo
Departamento de Educação da PUC-Rio

"Reinaldo estará para sempre conosco. Preservemos seus inúmeros exemplos de vida e solidariedade cotidianos."
Profs. Selma Rinaldi de Mattos e Ilmar Rohlofff de Mattos
Departamento de História da PUC-Rio

"Hoje mais restabelecida pela triste notícia de falecimento do Prof. Reinaldo, me permito dizer algumas palavras.
"Tendo acompanhado por alguns anos sua trajetória no departamento de Química e sua valiosa contribuição à PUC, como Professor e Decano, tenho a imensa certeza de que perdemos um ser humano de muita potencialidade, e para todos que conviveram de perto sabem a falta que ele nos fará, Amigo e Colega que foi. Louvo sua inteligência e sabedoria. Atribuo-lhe várias qualidades que não encontrei em muitos de meus formadores. Posso nomear algumas de suas virtudes: forma ímpar de ensinar, político ao extremo procurando sempre conciliar divergências, preocupação com o social, elegância discreta ao tratar de assuntos de interesse geral. E, principalmente, um grande administrador e líder, certeza essa pela minha experiência em participar por alguns anos, como membro representante dos funcionários no Conselho Departamental.
"Eu e meus colegas expressamos no imenso pesar pela perda do "Grande Rei", como alguns o chamavam. Descanse em paz, vida que segue!!!"
Fátima Almeida
Funcionária do Departamento de Química da PUC-Rio

"Gostaria de expressar meus profundos sentimentos à família do Prof. Reinaldo Calixto, assim como aos seus amigos e colegas de trabalho. Ele foi realmente uma pessoa brilhante, parceiro em várias atividades acadêmicas e um amigo muito especial. Todos sentiremos a sua falta enormemente.
"Perdemos essa semana um grande homem, e a PUC um de seus melhores profissionais."
Profa. Rosa Marina de Brito Meyer, Prof. Ricardo Borges Alencar e equipe do CCCI/PUC-Rio.

"Certamente que nosso amigo Reinaldo, na nova experiência que ora inicia, obterá o mesmo sucesso da que acabou de finalizar!
"À sua familia, a solidariedade de mais um colega do CTC."
Professor José Carlos D´Abreu
Departamento de Engenharia de Materiais da PUC-Rio

"Notícias do Reinaldo Calixto de Campos
"Querido Reinaldo,
"Estou compartilhando com a comunidade PUC-Rio uma das últimas mensagens que trocamos, na qual você estava confiante no seu tratamento e na sua recuperação.
"Quero, aqui em público, te agradecer por todo o carinho, CONFIANÇA TOTAL e amizade que você depositou em mim durante todos esses anos que trabalhamos juntos.
"Onde quer que você esteja, fique em PAZ! E zele por todos nós!
"Um grande beijo,"
Santana Maria Patrício Braga dos Santos
Decanato do CTC

De: Reinaldo Calixto
Data: 28 de janeiro de 2012 10:37
Assunto: RES: Notícias
"Oi, Santana.
"Obrigado pelas notícias e atenção. Olha, as coisas da operação vão melhorando, com as cicatrizes doendo cada vez menos. Tenho feito consultas médicas intermitentes, e está tudo legal. Estou fazendo alguns exames, ainda, mas fazem parte. O que mais me incomoda é que ainda não consegui recuperar meu ritmo alimentar. Estou ainda muito magro, perdi peso, claro, mas o aparelho digestivo ainda na funciona OK, e eu não consigo ganhar peso como esperado. Sempre que se sai do Hospital, o peso desce um pouco, mas depois entra em ascendente, e eu ainda não entrei neste ascendente. Mas todos os exames deram legais. Foi uma operação grande, e estes desconcertos são esperados. Como você falou, vou ter que ter paciência, para ir voltando ao normal. Pode deixar que tenho. Bom saber que o SM voltou. Vou entrar em contato com ele. Que bom que o ED vai de vento em popa, e tenha certeza que não seria assim se não fosse você, pois agora todos querem o apoio da Santana. Imagina, trazer o Ney, que sucesso.
"Olha eu tenho a água benta na minha mesa de trabalho (foi o Padre Paul que a benzeu, não foi?). Mas eu não sabia que tinha que passar diariamente. Achei que era para deixar perto de mim, para receber seus bons fluidos.
"Bem, agora sei."
Reinaldo

"Surpresa e tristeza se misturam
"Professor Reinaldo materializava a integração universitária - o que o fato de conhecê-lo sendo professora do Departamento de História e de relativa recente contratação (no conjunto geral de nosso quadro) é exemplo - e trazia sempre consigo, disseminando entre os colegas, uma expectativa aberta ao mundo. Há um vazio.
"Meus sinceros sentimentos aos colegas mais próximos e à família."
Profa. Eunícia Barros Fernandes
Depto. de História da PUC-Rio

"Prezados Amigos e Familiares do Prof Reinaldo Calixto,
"O Departamento de Psicologia, profundamente consternado, gostaria de enviar um abraço e sinceros sentimentos aos familiares e amigos do Prof. Reinaldo Calixto."
Profa. Maria Elizabeth Ribeiro dos Santos
Diretora do Departamento de Psicologia da PUC-Rio

"É uma grande perda para todos nós. Além das qualidades profissionais, Reinaldo se caracterizava pela gentileza no trato com os colegas, o bom humor e pela tolerância. Ele parte mas ficará sempre lembrado por sua generosidade."
Prof. Gustavo Sénéchal de Goffredo
Assessor Jurídico da Reitoria da PUC-Rio

"Em nome do Departamento de Serviço Social da PUC-Rio venho manifestar o nosso sentimento de perda de um grande professor, administrador e entusiasta pelo trabalho interdisciplinar. Nossos pêsames à família, ao Departamento de Química e ao CTC."
Profa. Luiza Helena Nunes Hermel
Diretora do Departamento de Serviço Social da PUC-Rio

"Prezados colegas,
"Concordo com a Angela, estamos todos, não só no departamento, mas em toda a PUC, chocados com essa triste e totalmente inesperada notícia. Tive a infeliz missão de dar a notícia para o Adilson, que foi orientador do Reinaldo, e ele enviou a mensagem abaixo para ser transmitida aos amigos e à família."
Profa. Tatiana Dillenburg Saint'Pierre
Departamento de Química das PUC-Rio

"Carta aberta ao Reinaldo Calixto de Campos
"Florianópolis, 8 de fevereiro de 2012.
"Oi Reinaldo,
"Que pressa em partir, rapaz! Sei que a pressa não deve ter sido sua, mas receber a notícia assim, de repente, sem uma preparação, é dureza.
"Sinto que perdi um tesouro. Estou me sentindo muito mais pobre e sozinho. Reinaldo, que bom que tivemos a oportunidade de conviver, de trocar experiências, de dar risadas e de fazer planos, durante vários anos de trabalho em conjunto. Durante a nossa longa e proveitosa convivência, tanto como meu aluno e como meu colega na PUC-Rio e na UFRRJ, não me lembro de nenhuma desavença entre nós. Fico com a impressão de que foram anos dourados.
"Sempre preocupado com o lado social da química, a sua escolha pela química analítica ambiental foi bem coerente com seus princípios, não foi? A sua dedicação ao mercúrio, já no mestrado, apontava para este caminho. O seu lado contestador e audacioso também foi revelado no mestrado. Você se lembra da jardineira que vestiu durante a defesa? Na época, gerou um bafafá. Lembro muito dos bons tempos em que passamos na Alemanha, você fazendo o seu doutorado sanduíche em Dortmund e eu o meu pós-doutorado em Überlingen. A sua visita com a família ao lago de Constança foi memorável e inesquecível. Com o seu bom humor e entusiasmo, o difícil se tornava fácil.
"O seu gosto pela leitura foi outra característica muito marcante. Descobri o “1808” em uma reunião do CNPq em Brasília, quando atuávamos como membros do Comitê Assessor e vi o livro em suas mãos. Via você dedicando horas a inspecionar os stands das livrarias nos congressos, sempre interessado em livros, não somente nos de química analítica.
"Nos anos 90, nos separamos geograficamente. Não, não foi nenhuma briga entre nós, que resultou na minha mudança. Resolvi voltar para o meu Estado para ficar mais perto dos meus pais. Você deu continuidade ao nosso laboratório de AAS no Rio. Ao longo dos anos, conseguiu ampliá-lo e atualizá-lo com outras técnicas. Está deixando um excelente laboratório, que ainda irá render muitas teses e dissertações no futuro. Seus ex-alunos, certamente, irão dar continuidade a sua brilhante trajetória.
"Você conseguiu organizar com muita dedicação, reuniões científicas nacionais e internacionais, saindo-se melhor do que a encomenda e tornando-se um dos mais prestigiados pesquisadores de química analítica.
"Não vou esquecer a sua animação, bem como a da Teresa durante a realização do Colloquium Spectroscopicum Internationale, no ano passado, em Búzios.
"Nem vou esquecer a sua preocupação com a história da espectrometria atômica, tão bem mostrada na ocasião.
"Dia triste este. Que falta que você faz!
"Até qualquer dia, meu grande e carinhoso amigo."
Prof. Adilson José Curtius, Departamento de Química da Universidade Federal de Santa Catarina.

"Prezados Colegas
"É com consternação que recebo a triste notícia do falecimento do Prof. Reinaldo Calixto. Uma grande perda para a PUC e para todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo. Estendo os meus sinceros pêsames à famí¬lia e que a lembrança da pessoa que ele foi ajude a consolá-los neste momento de dor."
Prof. Luiz Brandão
IAG - Departamento de Administração da PUC-Rio

"Os professores do Departamento de Filosofia lamentam profundamente o precoce falecimento de Reinaldo Calixto. Além de tudo aquilo que os colegas já afirmaram, e para o que chamaram a atenção a seu respeito, acrescento que ele sempre se mostrou atento e interessado pela melhor maneira pela qual o ensino da Filosofia poderia ser aproveitado pelos diversos cursos do CTC. Os coordenadores de graduação de nosso Departamento reconheciam, e se sentiam profundamente gratos por isso, o apoio e cuidado que ele sempre manifestou relativamente ao ensino da Filosofia.
"Aos seus colegas mais próximos e à família enviamos nossos sinceros pêsames."
Profa. Vera Cristina Gonçalves de Andrade Bueno
Diretora do Departamento de Filosofia da PUC-Rio

"Em nome do Departamento de Sociologia e Política venho me juntar às inúmeras manifestações de pesar pelo falecimento do Decano do CTC, Prof. Reinaldo Calixto.
"Nossos sentimentos vão especialmente para o Departamento de Química e para seus familiares."
Profa. Maria Sarah da Silva Telles
Diretora do Departamento de Sociologia e Política da PUC-Rio

"Caros,
"A perplexidade que vai em nossos corações, muito bem expressa nas palavras do Tácio, me animou a escrever e lembrar um pouco a nossa imensa fragilidade. Como somos tolos ao perseguir moinhos de vento e futilidades!!! Nossa vida é curta e ao esquecermos deste fato, nos tornamos mesquinhos, deixamos de ser generosos. Nestes instantes, estas pessoas especiais servem de farol, de exemplo.
"Gostaria de ter tido tempo de agradecer ao Reinaldo pela condução firme e iluminada do Decanato do CTC, gostaria de poder agradecer a ele por tornar melhor a nossa Universidade e de tabela, nos tornar melhor, por meio das suas ações, por meio do seu belo testemunho de vida.
"Na sua falta, cresceremos mais um pouco, sem dúvida. Muito triste. Rezo a Deus para que Ele ilumine sua família.
"Meus agradecimentos aos colegas que conseguiram expressar melhor nossos sentimentos neste momento de tristeza."
Prof. Washington Braga
Diretor da DAR - Diretoria de Admissão e Registro da PUC-Rio

"Gostaria de externar a minha tristeza pelo falecimento prematuro do Reinaldo com quem convivi mais proximamente no CEP. Ele sempre se caracterizou pelo bom senso, capacidade de trabalho, espírito cooperativo e refinado humor.
"É uma perda lastimável para a nossa Universidade."
Prof. Júlio Cesar Valladão Diniz
Departamento de Letras da PUC-Rio

"Prezados colegas, e familiares do Reinaldo,
"Gostaria de compartilhar com vocês minha tristeza pela perda do Reinaldo. Alem de servir como o catalisador do centro, excelente profissional e pesquisador, era uma pessoa fantástica. Sentiremos muito sua falta."
Profa. Karin K. Breitman
Departamento de Informática da PUC-Rio

"Alô Reinaldo!
"Recentemente enviei um alô para o Reinaldo quando soube da sua primeira cirurgia. Aproveitei para lhe dizer o quanto eu o admirava e que estava torcendo pela sua recuperação.
"Sua resposta, que eu revelo a vocês logo abaixo, pode inspirar-nos. Com muita sinceridade, reconheço que admirava e amava o Reinaldo como amigo e colega pelo ser humano especialíssimo que ele era.
"Peço a Deus que console seus filhos, esposa, familiares e a nós mesmos."
Prof. Marco Aurélio C. Pacheco
Coordenador do Curso de Engenharia em Nanotecnologia da PUC-Rio

"Poxa Marco, obrigado pelos elogios e mais ainda pelas orações. Vou me recuperar sim, mas vai ser devagar. A operação foi grande e o retorno à normalidade vai ser bem gradativo. Já tirei uns pontos, terça tiro outros, o sistema digestivo está começando a funcionar melhor, e vou indo, tendo que ter paciência, com muito apoio da família. O que procurei como Decano foi ouvir a todos, não tratar ninguém com pré-conceito e procurar ver o melhor de cada um. Temos um centro muito rico, de pessoas e ideias.
"Procurei incentivar que as ideias tivessem campo para se transformarem em realidade, e colocar o Decanato a serviço da comunidade do CTC. E, é claro, não emprenhar pelos ouvidos, mas ouvir todos os pontos de vista. E a gente termina aprendendo que todos têm razão, em algum nível, e nosso papel é ajustar estas razões.
"Um Feliz 2012 para você e os seus."
Reinaldo

"Prezados colegas,
"Somando os mandatos, foram 12 anos de convívio. Tempo suficiente para apreciar suas tantas qualidades, dentre as quais destaco seu dinamismo, inteligência, constante bom-humor, paixão pelo ensino e pesquisa, e sua inteira dedicação ao trabalho e à família (nunca deixando que tal se tornasse paradoxal).
"Perdemos um colega, um profissional brilhante, e, muitos de nós, um grande amigo."
Prof. José Alberto dos Reis Parise
Departamento de Engenharia Mecânica da PUC-Rio

"Caros colegas,
"O Departamento de Física vem manifestar seu profundo pesar pela perda tão prematura do Prof. Reinaldo, que sempre se mostrou um amigo do nosso Departamento em inúmeras situações, sendo uma voz de conciliação e incentivo. Para muitos de nós que tivemos a chance de interagir proximamente com ele, fica uma grande dor.
"Nossas melhores intenções para com a família."
Profa. Carla Göbel Burlamaqui de Mello
Diretora em exercício do Departamento de Física da PUC-Rio

"Caros colegas e familiares do meu prezado Reinaldo,
"É com grande pesar que recebo esta mensagem.
"Reinaldo sempre foi muito colaborador nos vários aspectos das atividades acadêmicas, administrativas e de orientação na PUC-Rio. Sem falar dos debates sobre o Botafogo.
"Sempre disponível e com uma marca de elegância, inteligência e respeito para com todos. Eu sentirei muito a sua ausência no dia a dia da Universidade.
"Solidarizo-me com todos e, em especial, com os familiares do Reinaldo."
Prof. Maurício Leonardo Torem
Departamento de Engenharia de Materiais da PUC-Rio

"Reinaldo querido,
"Passei o dia todo hoje, tentando uma tarefa muito difícil para mim: me despedir temporariamente de você.
"Nossos destinos se cruzaram no dia em que nos inscrevemos para o exame de seleção em Química Analítica Inorgânica na turma que se iniciou em março de 1977. Daí em diante tornamo-nos colegas e rapidamente amigos, em um convívio quase ininterrupto por estes 35 anos.
"Tivemos muitos trabalhos conjuntos, projetos, muita coisa que concordávamos e poucas que discordávamos. Foi um período muito marcante em nossas vidas. Reinaldo, descanse em paz!
"Meu afeto à Tereza, filhos e familiares e para você muitas saudades."
Profa. Judith Felcman
Departamento de Química da PUC-Rio

"Prezados colegas,
"Também muito abalado com a notícia, venho rememorando a minha convivência com o Reinaldo desde os tempos de APG. Nestas lembranças sempre estão presentes a generosidade e a inteligência do nosso querido Reinaldo.
"Inteligência e generosidade com a grandeza e intensidade presentes no Reinaldo é algo muito raro e portanto sinto um grande pesar por esta perda."
Prof. Raul Nunes
Departamento de Engenharia de Materiais da PUC-Rio

"Prezados Colegas,
"Durante alguns poucos anos tive o prazer de exercer a função de decana do CCS enquanto Reinaldo Calixto exercia a mesma função no âmbito do CTC. "Eficiência, gentileza, companheirismo, respeito à diferença marcaram a sua atuação. A PUC-Rio perde um belo companheiro.
"Aos seus colegas do CTC e família, a minha homenagem."
Profa. Gisele Guimarães Cittadino
Departamento de Direito

"Diante da perda de um colega tão querido, nos restam memórias. Um rastro de ações, visíveis e invisíveis, abrigam e alimentam não o tempo que sempre se esvai, mas aquele que é devir e pleno de valores que nosso amigo nos oferece como presente.
"Obrigada por tamanho legado."
Profa. Flávia Maria Schlee Eyler
Departamento de História da PUC-Rio

"Quero me juntar a todos nesse momento tão triste para registrar que a PUC perde um dos seus melhores quadros. Convivi pouco com o Calixto, sempre nas reuniões ampliadas ou nos planejamentos de Itaipava, mas o bastante para admirar sua competência na compreensão da universidade e seu entusiasmo como professor e pesquisador.
"Estamos todos muito tristes."
Profa. Angela Randolpho Paiva
Departamento de Sociologia e Política da PUC-Rio

"Estamos todos de luto - as belas qualidades do Prof. Calixto e seu compromisso com a Universidade são fortes o bastante para continuar nos inspirando. Que seus entes queridos e amigos encontrem todo o conforto."
Prof. Adriano Pilatti
Departamento de Direito da PUC-Rio

"Em nome do Departamento de Engenharia Civil, expressamos sentimentos de profundo pesar pelo falecimento prematuro do Prof. Reinaldo Calixto de Campos, cuja atuação frente ao Decanato do CTC, será sempre por nós lembrada pela competência e dedicação demonstradas na busca incessante do aperfeiçoamento acadêmico de nossa PUC-Rio.
"Neste momento difícil nossa solidariedade vai especialmente à família do Prof. Reinaldo Calixto de Campos."
Prof. Celso Romanel
Diretor em exercício do Departamento de Engenharia Civil da PUC-Rio

"Prezados colegas,
"É muito difícil receber tal notícia estando tão longe, nos Estados Unidos, e não podendo participar das homenagens feitas ao nosso querido Prof. Reinaldo Calixto de Campos, que sempre se dedicou para o bem estar do Departamento de Química, do nosso CTC, e de nossa PUC-Rio.
"Neste momento difícil, mesmo após não me recuperar completamente do baque, sinto que devo compartilhar os meus sinceros elogios para aquele que foi uma das pessoas que mais me apoiou como pesquisador, professor, e coordenador de curso, sempre disposto a conversar, aconselhar e apoiar em todas as minhas empreitadas desde que me tornei professor da PUC-Rio.
"Apesar da dureza da notícia, fica em nossas memórias a delicadeza no trato com todos os colegas de nossa instituição, sem contar o positivismo, bom humor... enfim, tudo de bom.
"Certamente, a PUC-Rio perde um excelente professor, pesquisador, e administrador, que sempre zelou pela contribuição social e ambiental de nossa instituição.
Estas são as palavras e sentimentos que gostaria de compartilhar com os colegas e, principalmente, com os familiares do Prof. Reinaldo Calixto de Campos."
Prof. André Silva Pimentel
Departamento de Química da PUC-Rio

"Prezados,
"Estou 5 h na frente no fuso horário. Vi a notícia logo cedo ao acessar minha caixa. Passei o dia agarrado na esperança da notícia ter sido apenas coisa de noite mal dormida e que eu iria acordar e descobrir que tudo estaria bem.
"Estamos (eu e Andréia) muito tristes em perder um grande amigo nessa circunstância. Nos parecia que a situação estava controlada e que a sua melhora era certa.
"Deixo meu pesar para Teresa, filhos, mãe e irmã.
"A perda é irreparável."
Prof. Ricardo Queiroz Aucélio
Departamento de Química da PUC-Rio

"É com profunda tristeza que nós do Departamento de Administração recebemos a notícia do falecimento do nosso querido colega Prof. Reinaldo Calixto.
Perdemos um excelente profissional com inúmeras qualidades demonstradas durante seu período a frente do Decanato do CTC.
"Expressamos nossa solidariedade e consternação aos seus familiares."
Direção do Departamento de Administração - IAG - PUC-Rio

"Prezados,
"O que mais me encantou no Reinaldo foi seu empenho permanente em procurar o melhor dentro de cada um com quem convivia.
Pessoas como o Reinaldo deveriam viver para sempre!"
Prof. Raul Queiroz Feitosa
Departamento de Engenharia Elétrica da PUC-Rio

"É com enorme pesar que não poderei prestar esta última homenagem ao amigo Calixto por me encontrar fora do país. Ficará na nossa lembrança a figura de um professor modelo da PUC."
Prof. Carlos José Pereira de Lucena
Departamento de Informática da PUC-Rio

"Hans e eu não poderemos comparecer a cerimônia por estarmos fora do país. Guardo comigo a memória do final da Congregação do CTC, no final do ano, com todos nós de pé aplaudindo a apresentação do Reinaldo.
"Jamais poderíamos pensar que estávamos lhe prestando uma ultima homenagem.
"Nosso carinho a família, teremos uma grande saudade."
Profa. Djenane Cordeiro Pamplona
Departamento de Engenharia Civil da PUC-Rio

"Lamento profundamente não ter podido estar presente ao enterro de Reinaldo, um grande companheiro de trabalho, modelo de professor e pesquisador na luta pela valorização da função da universidade na formação de professores. Doença grave de minha mãe impediu-me de estar presente e homenagear esse amigo tão querido e leal à nossa universidade."
Profa. Isabel Alice Oswald Monteiro Lelis
Departamento de Educação da PUC-Rio

"Foi um dia muito difícil, não sei se poderei comparecer amanhã para prestar uma ultima homenagem ao meu xará e grande amigo. Quero mais uma vez registrar meus sentimentos por esta perda irreparável que a nossa Universidade teve com a passagem do meu querido xará. Que Deus dê a ele o descanso eterno e todo conforto para sua família."
Prof. Reinaldo Castro Souza
Departamento de Engenharia Elétrica da PUC-Rio

"Caros colegas,
"Em nome do Departamento de Direito manifesto meus sentimentos pelo falecimento do Professor e Decano do CTC Reinaldo Calixto, uma grande perda para nossa PUC-Rio.
"A dedicação entusiasmada que demonstrava pela docência e com a qual a praticava é um exemplo para todos nós."
Prof. Francisco de Guimaraens
Diretor do Departamento de Direito da PUC-Rio

"Prezados colegas,
"Não há muito o que acrescentar às múltiplas mensagens de homenagem ao querido amigo que partiu, deixando uma obra admirável, como pesquisador, docente e gestor. Como tive o privilégio de conviver com o Reinaldo durante vários anos, no Decanato do CTC, pude conhecer melhor seu lado humano, que a todos cativava, com sua forma elegante e educada de argumentar, respeitando sempre outros pontos de vista, na busca de pontos de convergência e caminhos para a construção de soluções. Sua contribuição para a Universidade foi expressiva e certamente ele será lembrado como uma das grandes figuras na história da PUC-Rio.
"Aproveito para expressar meu pesar e solidariedade à sua estimada família, a quem ele sempre se dedicou e que representava um justo motivo de orgulho e alegria em sua vida."
Prof. Fernando Cosme Rizzo Assunção
Departamento de Engenharia de Materiais da PUC-Rio

"Colegas,
"Estou fora do Rio e não posso - como gostaria - de comparecer ao velório do estimado amigo e colega Reinaldo.
"Seu excelente trabalho como pesquisador, professor e administrador é bem conhecido por todos nós.
"Meus sentimentos à esposa e familiares."
Prof. Enio Frota da Silveira
Departamento de Física da PUC-Rio

"Nos poucos momentos de convívio que tive com o Prof. Calixto na CSCD pude perceber várias das qualidades apontadas nas mensagens ao longo do dia. Hoje foi um dia triste, descanse em paz Professor.
"No dia 9 de dezembro tive a felicidade de trocar duas mensagens com o Reinaldo Calixto e de poder dizer-lhe, em vida, da sua determinação na condução de uma gestão agregadora do CTC, uma percepção comum de todo o Centro, hoje comprovada pelas muitas mensagens de solidariedade ao nosso saudoso Decano. Ciente da gravidade do seu estado impressionou-me a descrição madura que fez da sua doença e a convicção de que seria capaz de superar 'Creio que só vou estar voltando, devagarinho, em março, assim se expressou. Mesmo debilitado não deixou de fazer reflexões sobre a excelência da universidade e do nosso 'lugar diferenciado de trabalho' e de apoiar a Química Verde, tema de cooperação da Metrologia com a Química. Reinaldo nos deixa um grande legado, sábias lições de compreensão, entendimento, cordialidade, respeito às posições, fraternidade, amor e determinação."
Prof. Maurício Nogueira Frota
Programa de Pós-Graduação em Metrologia da PUC-Rio

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