Publicações do Núcleo de Memória da PUC-Rio

:: O professor Paulo Fiúza Bocater - série Crônicas de Memória - Um mapa da memória da PUC-Rio; artigo publicado em 17/12/2012, Jornal da PUC, Edição 265


O prof. Paulo Bocater em 1988, já no cargo de Vice-Reitor Administrativo. Fotógrafa Márcia Kaskus. Acervo do Projeto Comunicar.

 

Dois prédios do conjunto do IAG foram inaugurados no mesmo dia 10/12/2003, um nomeado em homenagem ao prof. Padre Francisco Leme Lopes S.J., falecido em 1983, e o outro ao prof. Paulo Fiúza Bocater, falecido em 1999. A crônica de hoje quer lembrar o prof. Bocater, que tão precocemente nos deixou.

 

Paulo Bocater formou-se em Economia na PUC-Rio em 1975, e logo que entrou em 1976 no recém-criado mestrado do IAG foi convidado para ser professor na graduação em Administração. Retornou ao IAG após o doutorado na New York University e assumiu a coordenação da pós-graduação. Em 1987 foi nomeado Vice-Reitor Administrativo, cargo que ocupou até seu falecimento.

 

A virada para os anos 1990 foi um período especialmente difícil na gestão da Universidade. Em tempos tão duros a atuação de Bocater, como descreve o prof. Jorge Vianna Monteiro (ECO), foi marcante: “Seu jeito elegantemente discreto e atencioso o predispunha a sempre ser um porto seguro para ouvir e ajudar – embora, curiosamente, fosse isso mesmo que, às vezes, o fizesse parecer a alguns tão sério, ameaçador e rigoroso no julgamento.”

 

Uma relativa estabilidade financeira em meados dos anos 1990 permitiu que Bocater atuasse na renovação e expansão da estrutura física do campus. Um desses novos espaços foi o que recebeu seu nome, uma homenagem ao administrador, professor e aluno da PUC-Rio.

 

No site do Núcleo de Memória (www.puc-rio.br/nucleodememoria) está publicado na seção “Saudades” um lindo texto sobre o prof. Paulo Bocater escrito por seu grande amigo, o prof. Luiz Roberto Cunha (ECO) para o site do Núcleo. O título Um “general prussiano” de alma doce, e o conteúdo do texto, dizem muito sobre o prof. Bocater e sobre a amizade entre os dois.

Clóvis Gorgônio
Pesquisador do Núcleo de Memória da PUC-Rio
 

 

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