Agenda PUC-Rio 2009

:: Julho - O que não está no Currículo

Desde a sua fundação, a solidariedade é uma das marcas da PUC-Rio. Promover a solidariedade e a convivência fraterna na comunidade universitária tem sido a rotina da Vice-Reitoria Comunitária, que incentiva iniciativas, eventos, práticas e mediações que possam tornar a vida na Universidade mais humana e a participação da Universidade na vida da cidade mais humanizadora. Mas a dimensão comunitária na vida da Universidade é tarefa e responsabilidade de todos.  Com toda a certeza, podemos afirmar que o nosso campus favorece os encontros, pois sua paisagem física e humana é antes de tudo acolhedora, propiciando um ambiente de paz e muita alegria.

 

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Dos tempos idos, lembramos com saudades os eventos culturais no antigo ginásio, ou os Fins de Tarde no Solar, ao som do violão do nosso João Célio, do CETUC. Não sei se todos sabem, mas o primeiro show de bossa nova aconteceu no campus da PUC-Rio. Neste campus, onde o verde é como um abraço acolhedor a todos os que aqui chegam, festas, atividades culturais, comemorações, como aquela que ficou registrada na fotografia do então reitor com os antigos funcionários, estreitam laços e aprofundam amizades.

Toda segunda-feira, quando lemos o PUC Urgente, veículo de comunicação interna das atividades da semana nesta Universidade, constatamos a diversidade de eventos acadêmicos e comunitários que acontecem: shows, apresentações artísticas, espetáculos de dança, debates políticos, enfim, muitas atividades que não estão no currículo, mas que fazem parte da vida no campus e alargam o horizonte da experiência universitária.

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Também dos tempos idos, lembramos, ainda que sem saudade alguma, das invasões do campus pela polícia, de prisões de professores e alunos, e da resposta da Universidade, principalmente, por meio da Reitoria, que ia até aos órgãos de segurança para dizer: “sabemos que o professor ou o aluno está preso”. Somente isto, pois precisávamos imputar aos setores de segurança a responsabilidade pela vida das pessoas presas.

Desses acontecimentos tristes, fica a recordação do Reitor Pe. Velloso e do Pe. Mendonça, então Vice-Reitor, sempre empenhados em garantir a integridade dos membros da comunidade universitária e em protestar contra a violação dos direitos humanos. E como não lembrar com muitas saudades da querida D. Joana, funcionária da Engenharia Civil, que escondia em sua casa os alunos procurados pela repressão.

Na alegria da festa ou nas tristezas da vida, no nosso campus se respiram os ares do acolhimento solidário e da fraternidade.

Professor Augusto Luiz Duarte Lopes Sampaio
Vice-Reitor para Assuntos Comunitários
Departamento de Comunicação Social
 

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