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Localizado no bairro da Gávea, no coração da zona sul
da cidade do Rio de Janeiro, o campus da Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro, com os seus mais de 100
mil metros quadrados, possui uma posição geográfica e ecológica
privilegiada. |
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Cercado pela Serra da Carioca, revestida em suas
encostas pela floresta pluvial tropical atlântica, o campus
da PUC-Rio conserva as marcas de um espaço que no passado foi
ocupado por várias propriedades particulares e chácaras,
enriquecido pela existência de muitas espécies vegetais nativas,
exóticas, frutíferas e ornamentais. |
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Nos últimos vinte
anos, o campus vem passando por um processo de mudanças
progressivas na sua cobertura vegetal, incorporando na sua área verde
espécies nativas de vários biomas e ecossistemas brasileiros, sendo
algumas consideradas raras e ameaçadas de extinção. Embora as
centenárias mangueiras (Mangifera indica), jaqueiras (Artocarpus
integrifolia) e oitis (Licania tomentosa), entre outras,
ainda se destaquem pelos seus troncos avantajados e envelhecidos,
inúmeras outras espécies foram introduzidas recentemente no campus.
Hoje temos espécies da floresta amazônica como o mogno (Swietenia
macrophylla), a ucuúba (Virola surinamensis), a
andiroba (Carapa guianensis) e a seringueira (Hevea
brasiliensis); da mata atlântica, como o cedro (Cedrella fissilis),
a carrapeteira (Guarea guidonia), o jequitibá (Cariniana
legalis); e das restingas do Rio de Janeiro, como a
pitanga-de-copacabana (Eugenia copacabanensis), a pitanga-carioca
(Eugenia rotundifolia) e a aroeirinha-da-praia (Schinus
terebinthifolia).


(clique nas imagens para ampliá-las)
Para mostrar o compromisso da Instituição
na preservação da vida vulnerável, foram plantadas no campus
algumas espécies ameaçadas de extinção, como o jacarandá-da-bahia (Dalbergia
nigra), o pau-brasil (Caesalpinia echinata), o palmito (Euterpe
edulis), a aroeira-do-sertão (Miracrodruon urundeuva),
o pau-branco (Phyllostylon brasiliense), além de algumas espécies
de bromélias e carapiás (Dorstenia spp).
Com o novo modelo
ecossistêmico adotado na recomposição vegetal, houve uma mudança radical
nos padrões fitogeográficos existentes atualmente no campus da
PUC-Rio. As condições atuais favorecem as aulas práticas, propiciam as
atividades de educação ambiental, voltadas para o público interno e
externo, possibilitam um cenário de contemplação da pessoa humana com
Deus e permitem maior integração entre a natureza e o mundo acadêmico.
Professor Padre Josafá
Carlos de Siqueira, S.J.
Vice-Reitor da PUC-Rio
Departamento de Geografia
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