Fundação do Instituto Católico de Estudos Superiores, com apoio do Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Sebastião Leme, e do Ministro da Educação, Francisco Campos.
Segundo Tânia Salem, o Instituto seria "[...] visualizado, já na época, como o primeiro germe da futura Universidade Católica. Criado em maio de 1932, esse estabelecimento teve Alceu Amoroso Lima como idealizador e fundador e foi dirigido por Sobral Pinto. O padre Franca também marca aí sua presença como membro do corpo administrativo e docente. Na cerimônia de inauguração, presidida por D. Leme, estavam presentes na mesa, Alceu, Fernando de Magalhães (reitor da Universidade do Rio de Janeiro), Arquimedes Memória (diretor da Escola de Belas Artes) e, como representante do Governo Provisório, o ministro da Educação e Saúde, Francisco Campos. Tal fato atesta a aprovação - ou, pelo menos a condescendência - do Estado frente à entidade que então nascia.
"Num sentido muito genérico, a finalidade do instituto coincide com o propósito do Centro D. Vital e também com o da Associação dos Universitários Católicos - qual seja, o de formar fileiras em torno da cristianização da inteligência nacional. Entretanto, mais importante são suas diferenças - ou melhor, a especificidade e particularidade que o instituto guarda quando confrontado com as associações que o precederam.
"Como a Associação dos Universitários, o novo centro de excelência tinha por propósito atingir, especialmente, os alunos da Universidade do Rio de Janeiro, visando complementar sua formação obtida nos estabelecimentos tradicionais de ensino superior, de modo a integrá-los na ação católica [...]". [trecho de Do Centro D. Vital à Universidade Católica. IN Simon Schwartzman (org.). Universidades e Instituições Científicas no Rio de Janeiro. Brasília: CNPq, 1982, pp.97-134]